sexta-feira, 29 de maio de 2009

População começa a optar por alimentação saudável

População começa a optar por alimentação saudável

por Giovana Cardeira FiorattiÚltima modificação 13/03/2009 12:25

13/03/2009

População começa a optar por alimentação saudável

Acerolas orgânicas fazem parte de uma alimentação saudável - Fonte: Agência Brasil

A Organização Mundial de Saúde (OMS) registra, ao redor do planeta, mais de um bilhão de adultos com excesso de peso e cerca de 300 milhões com obesidade clínica. Esses números são três vezes maiores do que aqueles registrados há 25 anos. No Brasil, a situação não é muito diferente. Um estudo, divulgado em 2006, pelo Ministério da Saúde, mostrou que 40% da população brasileira sofre com excesso de peso.

A preocupação com a saúde tem sido o principal motivo do crescente aumento do número de pessoas que buscam uma alimentação saudável, de boa qualidade biológica e sem qualquer resquício de agrotóxicos. O cultivo de alimentos orgânicos – uma das vertentes da agricultura alternativa – implica a não utilização de agrotóxicos e fertilizantes químicos. A agricultura convencional utiliza inseticidas contra pragas e herbicidas químicos para controlar ervas daninhas. Já os produtores orgânicos usam fertilizantes naturais, como adubo orgânico. A agricultura alternativa tem procurado suprir a carência de uma alimentação saudável sem prejudicar o meio ambiente, isto é, busca o equilíbrio sustentável do ambiente não o degradando.

Segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o uso de agrotóxicos e fertilizantes é a segunda causa de contaminação da água no País. Há algumas doenças, como alergias e câncer, que são atribuídas aos resíduos de agrotóxicos nos alimentos. Não é por acaso, que o consumo de alimentos orgânicos vem aumentando a cada ano – cerca de 30%, segundo estimativa do Instituto Biodinâmico, um dos órgão que certifica o setor no Brasil.

O consumo de produtos orgânicos torna-se, portanto, uma alternativa para as pessoas atentas com a qualidade de sua alimentação e com a questão da preservação do meio ambiente. Porém, um dos problemas que envolvem a questão do consumo de legumes, verduras, frutas e derivados sem pesticidas são os altos preços, em comparação com os “tradicionais”, nos supermercados.

Consumo consciente

E por falar em consumo consciente, no próximo dia 15 de março, é comemorado o Dia Mundial do Consumidor. A data surgiu no ano de 1962 quando, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, instituiu o Dia do Consumidor, por meio de mensagem especial enviada ao Congresso Americano sobre proteção aos interesses dos consumidores. Em 1985, a Assembléia das Organizações das Nações Unidas (ONU) adotou os Direitos do Consumidor como uma das diretrizes da entidade, o que conferiu legitimidade e reconhecimento internacional.

Segundo a ONU, todos os consumidores possuem quatro direitos fundamentais: O direito à segurança ou proteção contra a comercialização dos produtos perigosos à saúde e a vida; o direito à informação, em que os aspectos gerais da propaganda e a necessidade das informações sobre o próprio produto e sua melhor utilização passam a ser considerados; o direito à opção, ou seja, a livre concorrência e a competitividade entre empresas como forma de beneficiar o consumidor; direito a ser ouvido, que passou a considerar os interesses dos consumidores na hora de elaborar políticas governamentais e de procedimentos de regulamentação.

O Instituto Akatu tem um programa de consumo consciente. Para conhecê-lo, clique aqui.

Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)

http://www.metodista.br/maiscidadania/sustentabilidade/populacao-comeca-a-optar-por-alimentacao-saudavel/

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