O Projeto Cidadania Planetária receberá aqui propostas, sugestões e comentários dos professores, orientadores, estudantes e interessados nessa produção de conhecimento que o CIEP 137 CECÍLIA MEIRELES empreenderá. Veiculamos o nosso cotidiano escolar e também matérias afins ao projeto de sustentabilidade em seu sentido amplo.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O destino do lixo
Esquema de um aterro sanitário
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/destino-do-lixo.php
O destino do lixo é (deve ser) diferente, de acordo com cada tipo de resíduo que o constitui. Entretanto, o destino mais comum que se dá para qualquer resíduo no Brasil são os chamados “Lixões”. Em aproximadamente 70% das cidades brasileiras os resíduos ainda são jogados neste destino final. 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários e 17% em aterros controlados. Menos de 10% dos municípios brasileiros realizam coleta seletiva e reciclagem.
Os lixões são um espaço aberto, localizado geralmente na periferia das cidades onde o lixo fica apodrecendo, ou então é queimado. Não devem ser confundidos com aterros sanitários, pois consiste em um método que não leva em consideração critérios sanitários ou ecológicos, provocando a contaminação das águas subterrâneas e do solo e a poluição do ar com gases tóxicos.
É muito comum também o despejo do lixo em córregos ou em terrenos baldios pela população de periferias que não recebem atenção quanto à coleta ou educação municipal. 20% da população brasileira ainda não contam com serviços regulares de coleta. Outrossim, uma parcela significativa da população “educada” e que recebe serviços de coleta joga lixo em locais inadequados como, principalmente, nas vias públicas (lamentável!).
O lixo comum e entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais a possibilidade de reciclagem ou reutilização . Os aterros sanitários são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que estes resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Ainda há falta de aterros sanitários no Brasil. Por outro lado, a maioria dos existentes não foi construída de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos. Também existem os aterros controlados que são basicamente um sistema intermediário de destinação de resíduos entre os lixões e os aterros sanitários, pois há um controle de entrada de pessoas e cobertura diária do lixo. Porém, os impactos que causam estão mais para o lado negativo dos lixões do que dos aterros sanitários, pois a contaminação do solo e dos corpos hídricos não é controlada.
O lixo séptico ou hospitalar deve ir para valas sépticas ou ser incinerado (a incineração é diferente da queima, pois é feita em máquinas especiais e não simplesmente pelo fogo). Entretanto, em muitas cidades, o lixo hospitalar é depositado em aterros sanitários ou mesmo lixões. Isto quando a coleta é irregular ou inexistente. Além disso, muitos resíduos infectantes vão para aterros sanitários através da coleta domiciliar, já que muitas pessoas são tratadas de enfermidades nas suas próprias residências.
Cabe a você mudar isso, caso você ou mesmo alguém conhecido o faça. O ideal é encaminhar o lixo séptico a farmácias e clínicas do setor.
O lixo tóxico deve ir para aterros especiais ou centros de triagem específicos para que os resíduos possam ser reciclados ou reutilizados. Em Curitiba a coleta do lixo tóxico segue um sistema especial de coleta.
Em algumas cidades, o lixo orgânico é encaminhado para usinas de compostagem. Estas usinas consistem basicamente em locais onde estes resíduos são misturados com terra e esterco, misturados constantemente e submetidos à ação de fungos e bactérias, para serem transformados em adubo orgânico, também chamado de húmus, material muito rico em nutrientes.
Existe uma diferença entre destino final e tratamento de resíduos. O tratamento é prévio ao destino final, sendo que para cada tipo de resíduo existe um tratamento e um destino final específico.
No caso dos resíduos comuns, geralmente não há tratamento antes de seu destino final e os resíduos vão das fontes geradoras até os aterros sanitários.
A triagem e a reciclagem são tipos de tratamento para alguns tipos de resíduos, bem como a compostagem, a pirólise, a incineração etc. A triagem é um tratamento necessário para a reciclagem e a reciclagem é um tratamento necessário para a fabricação de produtos feitos com matéria prima reciclada. Ambos os processos geram rejeitos então a outra parte dos resíduos é encaminhada para aterros sanitários.
A incineração é um tipo de tratamento para, por exemplo, lixo hospitalar, que depois vira cinza e esta vai para os aterros sanitários. O lixo hospitalar também pode passar por tratamentos como microondas e autoclavagem e depois serem encaminhados a aterros sanitários ou valas sépticas (dependendo do teor de contaminação dos resíduos resultantes).
Resíduos tóxicos passam por tratamento prévio, como blendagem e encapsulamento, e são encaminhados para o seu destino final que são os aterros especiais.
Esta breve explicação mostra como é complicado lidar com lixo e, portanto, como é importante o seu papel no cuidado com o lixo. Contribuir com o Princípio dos Três Erres (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) é uma maneira ao seu alcance para minimizar diversos problemas ambientais, melhorando a sua própria qualidade de vida e garantindo um futuro ideal para seus filhos sobreviverem.
Fonte: www.pucpr.br
Destino do Lixo
Hoje em dia produzimos lixo domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalares, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos.
O lixo domiciliar vem das residências, constituído por restos de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos. Hoje cada brasileiro produz em média quinhentos gramas de lixo por dia, e dependendo do lugar que mora e seu poder aquisitivo, pode chegar a mais de um quilo. Sua composição média é de vinte e cinco por cento de papel, quatro por cento de metal, três por cento de vidro, três por cento de plástico e sessenta e cinco por cento de matéria orgânica
O comercial é originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas, e resíduos de asseio dos funcionários, tais como, papéis toalha, papel higiênico etc...
O lixo público são aqueles originados dos serviços: de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.; de limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens etc...
O lixo de serviços de saúde e hospitalar, se constitui dos resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc.. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.. Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares.
O lixo municipal vem dos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários constituem os resíduos sépticos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Também neste caso, os resíduos assépticos destes locais são considerados como domiciliares.
O lixo industrial é originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia, etc.. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas, etc.. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.
O lixo agrícola são resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc.. Em várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados na sua destinação final e, por vezes, co-responsabilizando a própria indústria fabricante destes produtos.
O entulho são resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações, etc... Ele é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento.
Para onde vai o lixo
Todo esse lixo gerado tem um destino, ou seja: 76% do lixo coletado no país fica a céu aberto, ou seja, 182400 toneladas que é coletado por dia. O restante vai para aterros (controlados, 13%; ou sanitários, 10%), usinas de compostagem (0,9%), incineradores (0,1%) e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem.
Estima-se que o Brasil perca, por ano, R$ 4,6 bilhões (cálculo de 1996) no mínimo, ao não reaproveitar o lixo que produz. 40% dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo. 40 mil toneladas de lixo ficam sem coleta diariamente. A coleta seletiva é praticada em pouco mais de 80 municípios brasileiros, basicamente nas regiões Sul e Sudeste do país.
O motivo disso é que reciclar é quinze vezes mais caro que jogar lixo em aterros. Para se ter uma idéia, cada cinqüenta quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada.
Cada cinqüenta quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de cinco mil quilos de minério, a bauxita.
Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado! Quantas latinhas você já jogou fora? Quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar?
Uma das alternativas dos destinos do lixo é o aterro sanitário que é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente, lixo domiciliar, 88% que, fundamentado em "critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública" ; ou, "forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais" .
Entretanto, hoje, os Aterros Sanitários recebem aproximadamente 16.000 toneladas por dia de lixo domiciliar, praticamente bruto, que contribui para que sua vida útil se esgote de maneira muito rápida.
Aterro sanitário de Bauru
Aterro sanitário de Bauru
Infelizmente, a cidade de São Paulo, devido à expansão urbana e as exigências ambientais, está com falta de área para novos aterros. Atualmente, os que estão em funcionamento, considerando as expansões já previstas, têm vida útil estimada em, no máximo, mais três anos e meio, se for mantida a mesma tonelagem diária de lixo recebida hoje.
Outra forma é o aterro controlado que é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.
Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados.
Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário.
Outra forma do destino do lixo é o lixão ele é um local onde há uma inadequada disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. É o mesmo que descarga de resíduos a céu aberto.
Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
Acrescenta-se a esta situação, o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nesses locais, verificando-se, até mesmo, a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias.
Comumente, os lixões são associados a fatos altamente indesejáveis, como a criação de porcos e a existência de catadores (que, muitas vezes, residem no próprio local).
Uma das alternativas criada para a quantidade de lixo orgânico (todo o resto de plantas e animais, folhagens, restos de alimentos, palhas, cascas de frutas, ovos, verduras, etc) produzido é a compostagem, um processo pelo qual determinados tipos de materiais podem ser decompostos e misturados para transformarem-se em adubo. Na compostagem a decomposição da matéria orgânica é feita pela ação dos decompositores e precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade.
Outra forma de reciclagem do lixo orgânico é a sua utilização como fonte de energia e adubo, através de biodigestores, isto é, equipamentos que além da decomposição realizada na compostagem, realizam também o aproveitamento do metano, gás que é libertado na bioestalização do lixo orgânico.
Outra opção para diminuir o lixo é o incinerador, projetado por Alfred Fryer, em 1874, na Inglaterra. É um processo em que o lixo é queimado, reduzindo o peso e o volume, porém esse meio pode trazer prejuízo para a natureza e para a economia, pois tem alto custo. Um exemplo é se a combustão é incompleta pode aparecer monóxido de carbono e partículas que acabam sendo lançadas na atmosfera como fuligem ou negro fumo. Muitas substâncias são altamente tóxicas, poluindo rios, trazendo mau cheiro e a poluição visual.
O melhor caminho para o lixo é a compostagem e a reciclagem, pois o lixo já utilizado pode ser reutilizado diversas vezes, como é o caso do papel, papelão, metais, vidros, plásticos, borracha e materiais organicos.
Fonte: intra.vila.com.br
Projeto para 2011: "Lixo Extraordinário"
Um grande abraço e um ótimo início de trabalho e de ano!!!
Sylvio Costa Filho
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
As 10 cidades mais limpas do mundo (do blog eco4planet.com)
Conheça o ranking das dez cidades mais limpas do mundo
A empresa de consultoria Mercer divulgou recentemente o ranking das dez cidades mais limpas do mundo. A lista foi divulgada na rede de comunicação norte-americana CNBC, segundo informou o portal Exame.com. Nenhum município latino-americano integra o levantamento. A seleção é composta por:
1º Calgary (Canadá)
Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista. Diante de uma rápida expansão econômica e populacional, a cidade reformulou seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que busca diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. Esforços adicionais estão sendo feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, por meio do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso, telhas e concreto), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
2º Honolulu (Havaí – EUA)
A paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer. A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. E mais: em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.
3º Ottawa (Canadá)
Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de ônibus e um sistema de metrô de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de ônibus, bicicletas e pedestres. A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade de água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.
4º Helsinque (Finlândia)
Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural em seu planejamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer. Em seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.
5º Wellington (Nova Zelândia)
Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas tranparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali. O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição veicular também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como “excelentes”, devido à melhoria das tecnologias automotivas.
6º Mineápolis (EUA)
A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo, quando comparada com a de outras grandes cidades. O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um monitoramento constante de poluentes ao longo dos anos. A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.
7º Adelaide (Austrália)
Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Localizada ao Sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália são de Adelaide, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrônicos. Parte da receita oriunda dass intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.
8º Copenhague (Dinamarca)
Copenhague tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos. A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos cotidianos. Mas os sistemas alternativos de transporte são apenas uma parte do planejamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.
9º Kobe (Japão)
Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza de seu meio ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade se orgulha do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos. Outro ponto a favor da atmosfera clean são os sistemas viários projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.
10º Oslo (Noruega)
Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas. Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilômetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa. A fim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento em uma unidade de biogás, sendo transformados em combustível para os ônibus locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.
Com informações do Exame.com no site Cidades Inovadoras / EcoD.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Vik Muniz, os catadores de Gramacho e o sonho do Oscar
25/01/2011 14h02 - Atualizado em 25/01/2011 15h26
'Parece um sonho', diz Vik Muniz sobre indicação ao Oscar
Coprodução brasileira 'Lixo extraordinário' disputa prêmio da Academia.
Artista plástico que inspirou filme quer levar catador Tião para Hollywood.
Carla Meneghini Do G1 RJ
Hollywood (Foto: Zé Paulo Cardeal/Divulgação)
"Parece um sonho": é assim que o artista plástico brasileiro Vik Muniz diz ter recebido nesta terça-feira (25) a notícia de que o filme "Lixo extraordinário" vai concorrer ao Oscar de melhor documentário. O longa-metragem, que é uma coprodução entre Brasil e Reino Unido, mostra o trabalho de Muniz com catadores de lixo no Rio de Janeiro.
"Estou muito feliz, porque foi uma história que começou por acaso e virou um filme de grande importância, porque consolida um grupo social e mostra o verdadeiro valor do lixo", afirmou o artista em entrevista ao G1 por telefone, minutos após saber da indicação.
Vik Muniz diz que acredita na vitória de "Lixo extraordinário" na premiação da Academia, que acontece dia 27 de fevereiro. "Entre os filmes indicados, é o mais forte, o mais premiado, nossas chances são muito grandes".
Dirigido por pela inglesa Lucy Walker em uma coprodução com a brasileira O2 Filmes, o documentário disputa o Oscar da categoria com "Exit through the gift shop", do artista plástico Banksy; "GasLand", de Josh Fox; "Trabalho interno", de Charles Ferguson; e "Restrepo", de Tim Hetherington e Sebastian Junger.
TRAJETÓRIA EXTRAORDINÁRIA Veja os prêmios de 'Lixo extraordinário' em 2010 | |
---|---|
Janeiro de 2010 | Sundance Prêmio do Público de Melhor Documentário Internacional |
Fevereiro de 2010 | Festival de Berlim Prêmio da Anistia Internacional (AI) Prêmio do Público de Melhor Documentário – Mostra Panorama |
Março de 2010 | Festival True/False (EUA) Seleção oficial Dallas International Film Festival (EUA) Prêmio Target Film Maker - Melhor Documentário |
Abril de 2010 | Full Frame Documentary Festival (EUA) Prêmio do Público de Melhor Documentário |
Maio de 2010 | Hot Docs (Canadá) Um dos 10 favoritos do público |
Junho de 2010 | Province Town International Film Festival (EUA) Prêmio HBO do Público - Melhor Documentário Seattle Film Festival (EUA) Prêmio Golden Space Needle - Melhor Documentário Maui FIlm Festival (EUA) Prêmio do Público de Melhor Documentário Internacional |
Julho de 2010 | Festival de Paulínia (SP) Prêmio do Público de Melhor Documentário Prêmio Especial do Júri |
Agosto de 2010 | Durban International Film Festival Prêmio de Melhor Documentário Prêmio do Público de Melhor Filme Prêmio da Anistia Internacional (AI) |
Setembro de 2010 | Festival do Rio Première Brasil Hors Concours |
Outubro de 2010 | Ecofocus Film Festival Prêmio do Público de Melhor Longa-Metragem Documentário Trinidad e Tobago Film Festival Prêmio do Público de Melhor Documentário Flagstaff Mountain Film Festival Prêmio do Juri Vancouver International Film Festival Rogers People's Choice Award |
Novembro de 2010 | Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Prêmio Itamaraty de Melhor Documentário Amazonas Film Festival Prêmio Especial do Júri International Documentary Film Festival Amsterdam Prêmio do Público Stockholm Film Festival Silver Audience Award International Documentary Association's Awards Pare Lorentz Award |
Por conta das filmagens no Brasil, "Lixo extraordinário" teve participação fundamental de dois diretores do país, João Jardim e Karen Harley - que, no entanto, não aparecem na listagem de indicados divulgada pela Academia por constarem como "codiretores" nos créditos oficiais.
A pernambucana Karen Harley, que no início fazia a montagem do filme para João Jardim, acabou assumindo também a codireção mais tarde. "Quando o projeto começou, o que a gente sabia era que estávamos lidando com um assunto muito poderoso. A grande surpresa foi descobrir que pessoas são essas, que fazem um trabalho tão desumano, tão marginalizado", disse Harley em entrevista ao G1.
Em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa, Jardim comemorou a indicação afirmando que "a mistura do olhar estrangeiro com o olhar brasileiro deu força para o filme”.
Catador em Hollywood
Gravada ao longo de três anos, "Lixo extraordinário" acompanha um projeto social de Vik Muniz com catadores do lixão de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ) - considerado o maior da América Latina e cenário de outro documentário premiado, "Estamira" (2004), de Marcos Prado.
"Essa indicação surge em um momento muito oportuno, porque o lixão de Gramacho vai fechar em 2012 e não se sabe o que vai acontecer com os catadores. O Oscar pode dar visibilidade para a questão deles, que é a mais importante do filme", afirmou a codiretora pernambucana, que disse não saber ainda se vai estar na cerimônia do Oscar.
Vik Muniz, por sua vez, já faz planos. "Agora tenho outro desejo, que é levar o personagem do filme, o Tião, para Hollywood, para subir no palco e receber o prêmio", conta o artista, referindo-se a um dos catadores retratados no longa-metragem. "Nada mais justo do que homenagear essas pessoas, que fazem desse filme tão especial."
O paulista Vik Muniz é conhecido por produzir fotografias que reproduzem imagens artísticas usando materiais inusitados como açúcar, chocolate, lixo, diamantes, poeira e outros. Seu trabalho pôde ser visto recentemente na TV na abertura da novela "Passione".
Em cartaz desde a última semana nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, "Lixo extraordinário" teve uma trajetória vitoriosa ao longo de 2010 em diversos festivais internacionais e nacionais dos quais participou (veja a lista acima).
Lixo Extraordinário no Oscar
Coprodução brasileira, 'Lixo extraordinário' é indicado ao Oscar
Co-produção brasileira mostra trabalho do artista plástico Vik Muniz no Rio. Trilha sonora do filme foi composta pelo músico americano Moby.
Foto: Divulgação
Cena do documentário 'Lixo extraordinário'
Redação CORREIO
O documentário "Lixo extraordinário", co-produção do Brasil e Reino Unido, foi anunciado nesta terça-feira (25) como um dos indicados para o Oscar de Melhor Documentário. Vencedor de prêmios de público nos festivais de Sundance e Berlim em 2010, o filme foi dirigido por Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley.
Gravada ao longo de três anos, a obra acompanha um projeto social do consagrado artista plástico brasileiro Vik Muniz com catadores do lixão de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ) - considerado o maior da América Latina e cenário de outro documentário premiado, "Estamira" (2004), de Marcos Prado. A trilha sonora foi composta pelo músico americano Moby.
"Lixo extraordinário" concorre pelo prêmio com os documentários "Exit through the gift shop", do artista plástico Banksy; "GasLand", de Josh Fox; "Trabalho interno", de Charles Ferguson; e "Restrepo", de Tim Hetherington e Sebastian Junger.
A entrega do Oscar será feita dia 27 de fevereiro no Teatro Kodak, em Los Angeles, e será transmitida ao vivo para mais de 200 países. Os atores James Franco e Anne Hathaway serão os apresentadores da cerimônia. As informações são do G1.
Comentário: Extraordinário é também o documentário. Emocionante, humano! Assistimos no final de semana, em Botafogo, e ao final o filme foi aplaudido. São várias as lições que esse documentário nos traz.
Veja o trailer oficial no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=_pyR9qCd2F8&feature=player_embedded
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
5 mil famílias terão que ser removidas
Pelo menos 5 mil famílias que moram em encostas ou às margens de rios na região serrana do estado, consideradas de “extremo risco”, terão que ser removidas. O anúncio foi feito hoje (13) pelo secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. Ele garantiu que o governo pagará aluguel social para essas famílias até que sejam reassentadas, e que os recursos para isso serão solicitados ao governo federal.
Neves explicou que a remoção das famílias será coordenada pelo Gabinete da Assistência Social, criado ontem (12) por orientação do governador Sérgio Cabral e que vai congregar as secretarias de Assistência Social dos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Friburgo atingidos por fortes chuvas nesta semana.
“O mais importante nesse momento é assistir à população desabrigada e chegar aos pontos mais críticos”, disse o secretário após reunião com os ministros do Desenvolvimento Social, Teresa Campelo, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra, na noite dessa quarta-feira (12).
Segundo a Defesa Civil do estado, já são mais de 3 mil famílias desabrigadas na região serrana. Elas estão sendo acolhidas em ginásios e escolas públicas e ontem mesmo começaram a receber colchonetes, roupas, material de higiene pessoal e de limpeza e alimentos não perecíveis.
Fonte: Agência Rio
Ministério alerta para riscos provocados por enchentes
Diante das chuvas intensas no Sudeste e Centro-Oeste, o Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre os riscos provocados por enchentes, como as doenças parasitárias (transmitidas pela água) e as diarreicas agudas.
As orientações da pasta incluem cuidar da água a ser ingerida – ela deve ser filtrada e fervida ou tratada com hipoclorito de sódio (2,5%), adicionando duas gotas para cada litro de água. Após 15 minutos descansando sob o efeito do produto, a água está pronta para ser consumida.
É preciso também manter a caixa d'água limpa e desinfetada. De acordo com o ministério, o reservatório deve ser esvaziado e limpo com panos, esponjas e escovas, sem o uso de sabão, detergente ou outros produtos de limpeza. Feito isso, basta deixar a água entra e acrescentar hipoclorito de sódio (um litro para cada mil litros de água) ou água sanitária e deixar agir por duas horas.
Os alimentos também devem ser manuseados com cuidado. A orientação é que qualquer alimento que tenha tido contato direto com a água de enchentes seja descartado.
Por fim, a pasta destacou que a limpeza do próprio corpo também é importante e deve ser feita com água limpa ou com álcool a 70%.
A leptospirose é uma das doenças mais comuns em períodos de enchente, pois é transmitida ao homem por meio da urina de roedores. Os sintomas são febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Apesar de a grande parte dos casos não evoluir para as formas perigosas da doença, a leptospirose, se grave e diagnosticada tardiamente, pode matar.
Picadas de animais venenosos como serpentes, aranhas e escorpiões também tornam-se mais comuns com a ocorrência de inundações, sobretudo em locais com área verde. As orientações incluem bater colchões, roupas e sapatos, não colocar as mãos em buracos ou frestas e, ao encontrar um animal aparentemente peçonhento, entrar em contato com o Centro de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros locais.
Fonte: Agência Brasil
Fotos de alguns lugares castigados pela enchente em Itaipava
Qua, 12 de Janeiro de 2011 15:14 |
Locais onde podem ser feitas doçãoes
Confira alguns locais onde podem ser feitas doções
[Igreja arrecada água e alimentos para desabrigados de Itaipava]
Igreja arrecada água e alimentos para desabrigados de Itaipava
Igreja Wesleyana de Benfica
Estrada Philuvio Cerqueira, 2.700, em Benfica
Centro de Cidadania:
Estrada União e Indústria, 11.860 (Próximo ao ABC de Itaipava)
Telefones: 2246-8743 e 2246-8744
Contato: Thiara Allana Mangi Cardone
Estrada união e industria, 9153, itaipava
tels: 78366301 / 22227081
Shopping Bauhaus
Rua Nelson de Sá Earp, 88 (As doações podem ser feitas onde estava funcionando a Casa do Papai Noel)
Telefone: 2243-2192
Museu Imperial
Rua da Imperatriz, 220, Centro - Petrópolis, RJ
Prédio da Biblioteca do Museu Imperial – acesso pelo Bosque do Imperador
Período: a partir de quinta-feira, 13 de janeiro
Obs.: as doações podem ser trocadas pelo ingresso para visitação ao Museu, diretamente na bilheteria
Bikers Itaipava
Estrada União e Indústria, 9032 (próximo ao Trevo de Itaipava)
Telefone: 2222-1677
Paróquias da região
As 43 paróquias nas cidades de Petrópolis, Teresópolis, Areal, São José do Vale do Rio Preto, também estão recebendo donativos.
Tenda montada no Centro da Cidade
Rua Aureliano Coutinho, n° 81.
Praças de pedágio da BR-040
Duque de Caxias - km 104
Areal - km 45
Simão Pereira - km 816
A Concer pede que sejam doados, preferencialmente, água mineral, produtos de higiene pessoal e de limpeza, roupas de cama, mesa e banho, além de colchonetes. Nas praças de pedágio, as doações podem ser entregues nos postos do Serviço de Informação ao Usuário da rodovia, que funcionam de segunda a segunda, 24 horas por dia.
Batalhão da Polícia Militar
26° BPM
Rua Domingos Silvério, s/nº. – Quitandinha, Petrópolis – RJ.
Telefone: 2291-4625
Comunidade Evangélica Cristo em Nós
Ao lado da 106ª Delegacia de Polícia,
Centro de Defesa de Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH)
Rua Monsenhor Bacelar, 400
Sede do Conselho Tutelar
Edifício Vitrine - Rua Prudente Aguiar, Centro
Fonte: Tribuna de Petrópolis
CDDH RECEBE DOAÇÕES PARA COMUNIDADES ATINGIDAS
A SECRETARIA DE TRABALHO, AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA TAMBÉM ESTÁ RECEBENDO DONATIVOS: RUA AURELIANO COUTINHO 81
A PREFERÊNCIA É PARA ÁGUA, COLCHONETES E MATERIAL DE LIMPEZA E HIGIENE PESSOAL
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Cartilhas sobre meio ambiente
Cartilha sobre meio ambiente vai estar presente nas escolas em 2011
10 de janeiro de 2011
O Ministério do Meio Ambiente entrega esse mês uma cartilha ambiental sobre consumo consciente e reciclagem de materiais para cerca de 350 salas de aula que fazem parte do projeto Sala Verde. A iniciativa está vinculada a instituições públicas e privadas parceiras, onde são desenvolvidos programas educacionais relacionados ao meio ambiente.
Voltado para o público infantil, o material mostra como eles podem fazer brinquedos com outros materiais, por exemplo. Ao todo, foram produzidos 30 mil exemplares, que estarão disponíveis para aquisição de escolas que não participam do projeto Sala Verde. Feito em papel reciclado, a intenção é que cada cartilha seja lida por mais de uma criança.
Fonte: Blog Atitude Sustentável
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Presidenta Dilma e Todos pela Educação
Dilma assume a presidência com o compromisso de valorizar o magistério
Em discurso, a governante afirmou que o professor deve ser tratado como autoridade
Da Redação do Todos Pela Educação
A nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assumiu o cargo, neste sábado (1º), enfatizando a importância da valorização do professor para a melhora da qualidade da Educação. Em seu discurso no Congresso, a governante afirmou que "só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens".
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Nova Une Ubes
Praia do Flamengo, 132: pedra fundamental!
Sylvio Costa Filho
(Ator e Professor)
Foi nos anos 70, quando eu desci do ônibus naquele endereço e olhei lá para a porta e para a sacada, ao ver aqueles rostos e aquele prédio, o meu coração bateu mais forte. Escola de Teatro no 2º andar, Conservatório de Música no 1º andar. O nosso velho prédio: a sede da Une que foi incendiada e que ainda possuía as marcas da repressão da ditadura. Lá, no palco, que nós chamávamos de “palcão” ainda havia os vestígios do que ocorrera. Lá, eu passei muitos dos melhores dias da minha vida, as aulas da faculdade de Teatro, com os mestres: Bárbara Heliodora, José Renato, Henrique Oscar, Pernambuco de Oliveira, Yan Michalski, Amir Hadad, Ausônia, Glorinha Beutenmuller e tantos outros; a convivência com os amigos, o diretório acadêmico, o bar “Cabanas” lá embaixo, a efervescência de nossa jovialidade e resistência aos anos de chumbo...
Além da arte, o que nos unia também era o amor por aquele prédio: Praia do Flamengo 132. A lembrança ainda viva das lutas, da esperança e do vigor da cultura em defesa do povo brasileiro, a Une volante, o CPC... Por ali haviam passado homens e mulheres de verdade, que ainda jovens enfrentaram as adversidades dos que subtraíam a inteligência e torturavam e matavam.
Nos anos 80, quando os anistiados começavam a voltar do exílio, os espasmos ditatoriais ainda conseguiram condenar o prédio e colocá-lo abaixo. Não sem enfrentarem a indignação e os protestos de muitos de nós. Alegavam que o prédio não tinha condições de permanecer em pé. Na verdade, o significado era outro. Ali, ainda permanecia a energia do Brasil que combatera a ditadura, ali ainda estava acesa a chama. E “eles” temiam que com a volta dos anistiados o prédio pudesse sediar e potencializar as energias libertárias que haviam sido reprimidas. E o prédio foi demolido.
Desde então, cada vez que eu passava em frente àquele endereço era como se experimentasse um buraco, um vazio, algo que fora bombardeado na minha alma, na história da minha vida...e era difícil digerir... Rostos surgiam na minha memória, faces queridas, sorrisos inteligentes, cenas do teatro da nossa juventude como diletos fantasmas.
Mas, agora, no dia 20 de dezembro de 2010, quase como um milagre, um sonho começa a se reconstruir: o lançamento da pedra fundamental da nova sede da UNE e da UBES cujo projeto foi doado pelo arquiteto centenário, Oscar Niemeyer, e cuja obra só será possível graças ao empenho dos sempre militantes (novos e velhos) e da sensibilidade política do presidente da república que foi saudado pelos presentes como: “Lula, guerreiro do povo brasileiro!”
A nova sede, no mesmo endereço: Praia do Flamengo, 132, terá uma dimensão física muito maior do que o nosso “antigo sobrado”, mas, na verdade, a grandeza é aquela do sonho que permaneceu e que não se deixou vencer.
Viva para os estudantes de todos os tempos!!! A UNE SOMOS NÓS!!!
Obrigado, presidente Lula, por ter em seu último pronunciamento aos estudantes brasileiros, devolvido ao povo o que lhe fora roubado.