terça-feira, 26 de março de 2013

CAMPANHA: LER MAIS E MELHOR





CONTRIBUIÇÃO DO PAULO HENRIQUE (TURMA 3001)

segunda-feira, 18 de março de 2013

METEOROLOGIA DEVE ANUNCIAR A CHUVA, MAS NÃO A TRAGÉDIA!


Mais um período de chuva acontece e a tragédia anunciada se repete. Todos os anos, com a aproximação do verão, o que se ouve são noticias recorrentes sobre danos materiais e perdas de vidas, causadas pelas intensas chuvas e intensificadas pela falta de política pública de ocupação e uso do solo adequados e seguros nas várias regiões e geografias do Brasil.
Os efeitos de um fenômeno natural - intensas chuvas sazonais - dado pela condição tropical do país nos mostram a inocuidade e a incapacidade assumida do planejamento urbano no Brasil. Enchentes, deslizamentos de encostas e doenças infecciosas denotam o quadro dessa fragilidade. Neste ano, com mais força no Sudeste, mais especificamente na região serrana do Estado do Rio de Janeiro.
Tais tragédias anunciadas são reforçadas por um histórico de negligência do poder público. O processo de ocupação urbana no Brasil se deu, na maioria das cidades, de maneira desordenada, levando grande parte da população pauperizada a construir suas casas em áreas denominadas de risco, ou seja, áreas suscetíveis e, cada vez mais, vulneráveis aos fenômenos climáticos repetidos e mais intensos. Dessa forma, entendemos que tais catástrofes são mais um problema de ordem econômica e política, do que estritamente ambiental, conforme se apregoa na mídia. A população que vive em áreas de riscos é, em sua grande maioria, constituída por famílias pobres desprovidas de condições de habitar em localidades seguras, privilegiadas por amenidades e com melhor infraestrutura.
Com o passar dos anos, os avanços da ciência, da tecnologia e da legislação urbana e ambiental já deveriam ter sido aplicados efetivamente, para dar o suporte necessário para a regularização dessas áreas. Tais processos evidenciam a falta e a fragilidade do planejamento nas cidades, onde o fluxo e o investimento em capitais e infraestrutura são menores. As prefeituras dessas cidades de menor porte se limitam a ações efêmeras e imediatistas frente às catástrofes.
Diante dos fatos, não podemos responsabilizar o clima, a geomorfologia e tampouco as pessoas que ocupam áreas de riscos. Devemos entender o processo de ocupação urbana das áreas de risco e entender as raízes da desigualdade social e espacial.
O poder público, nas suas variadas esferas, deve fazer cumprir a legislação e também preparar as equipes técnicas necessárias para o desenvolvimento de planos e execução de atividades que minimizem ao máximo o risco de uma catástrofe. Da mesma forma, é preciso empoderar, assessorar e incentivar a mobilização dos moradores e a participação comunitária na busca de soluções urbanísticas que garantam o bem-estar e o bem-morar. Enquanto não pensarmos a cidade de maneira mais justa e socialmente referenciada, continuaremos a rever tragédias ambientais anunciadas pela falta de planejamento.


Afinal, a Meteorologia deve anunciar a chuva, mas não a tragédia!


TRECHO EXTRAÍDO DO RELATO MANIFESTO DA ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS, SEÇÃO LOCAL JUIZ DE FORA, PUBLICADO EM JANEIRO DE 2012, INFELIZMENTE A HISTÓRIA SE REPETE, NA TRAGÉDIA E NA FARSA!



segunda-feira, 11 de março de 2013

Campanha para LER MAIS

LER MAIS, USAR MAIS O ESPAÇO E OS LIVROS DE NOSSA BIBLIOTECA, QUE É ÓTIMA!!!

Estamos iniciando no dia de hoje nos turnos da manhã e da noite com as turmas da 3ª série do Ensino Médio a campanha LER MAIS e MELHOR. Os alunos estão debatendo, conhecendo o acervo da biblioteca e produzindo panfletos para a campanha.  Por essa razão vou repetir aqui uma postagem do ano passado que esclarece um pouco sobre o que é o panfleto.

Folheto e Panfleto

São textos de cunho persuasivo e intenção publicitária. Com essas variedades textuais, o autor apresenta produtos ou ideias e deseja levar o leitor ao seu consumo ou à sua aceitação. Configura-se, portanto, como uma exposição de características, levando-se em conta os diferenciais do produto e a pertinência das ideias.
(grifo nosso)

copiado de: http://www.portalsas.com.br/pdfs/lab_redacao/proposta1.pdf
nesse endereço você encontrará características de outros tipos de textos.
 

sábado, 9 de março de 2013

Resultado da Pesquisa Linguística em Petrópolis (Uso preferencial: Tu ou Você)

Conclusão de nossa pesquisa sobre o uso preferencial do petropolitano a respeito das formas TU ou VOCÊ.
As pesquisas foram feitas pelas turmas 3001, 3002, 3004 e 3005

Turma 3001e 3002

TU = 52 %
VOCÊ = 48%

Turma 3004 e 3005

TU = 56.6%
VOCÊ = 43.4%

RESULTADO FINAL:
TU = 54.3%
VOCÊ = 45.7%

*Reproduzimos aqui o comentário do pesquisador João Paulo Soares de Mello Costa (T.3002)que notou nas ocorrências alguns detalhes bastante relevantes e que parecem refletir as tendências que a pesquisa levantou. A saber:

"(...) foi mais comum o uso do tu entre indivíduos do sexo feminino, no entanto, em ambos os sexos, o uso do tu foi maior que o uso do você.
Destaca-se que não houve a conjugação correta dos verbos quando o tu foi usado.
Nota-se que a ocorrência do você foi comum em indivíduos com idade superior a 20 anos.
Nota-se que o uso do tu foi mais comum em indivíduos com idade menor que 20 anos."

Valeu!!! Parabéns a todos que se empenharam nessa pesquisa!!!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Eleições para o Grêmio

Estamos no dia de hoje realizando a votação para os integrantes da diretoria do nosso grêmio. É de fundamental importância que esteja claro para todos o verdadeiro significado de se ter um grêmio. Muitas são as contribuições. Agora é apenas o momento da escolha. Depois é que começará o trabalho para valer. O grêmio precisará da participação de todos e não só da chapa vencedora. Aí vão algumas atribuições, retiradas do site Mundo Jovem.




O que é o Grêmio Estudantil?

Artigo - O grêmio estudantil como entidade que representa o estudante e contribui na formação de sua cidadania

O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.

O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.


Objetivos

É importante deixar claro que um dos principais objetivos do grêmio estudantil é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.

Para resumir: um Grêmio Estudantil pode fazer muitas coisas, desde organizar festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o potencial de integrar mais os alunos entre si, com toda a escola e com a comunidade.



Instituto Sou da Paz

Fonte: Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz.

DENÚNCIA SEPE/RJ: Jogo infantil promove nas escolas obras de Eduardo Paes


O Jornal O Dia publica hoje (dia 21) matéria de capa denunciando o prefeito Eduardo Paes pela compra e distribuição de 20 mil kits do jogo "Banco Imobiliário -  Cidade Olímpica", que está sendo distribuído nas escolas da rede municipal, ao custo de R$ 1 milhão. O jogo, uma adaptação de um tradicional jogo de tabuleiro da empresa Estrela, "Banco Imobiliário", contém propagandas explícitas de obras do governo municipal, entre elas a Transcarioca e a Transoeste. Segundo o Jornal O Dia e a Rádio CBN, a prefeitura admitiu que cedeu para a fabricante de brinquedos a marca "Cidade Olímpica" e encomendou os 20 mil kits, ao custo de R$ 99,90 cada, para distribuir nas escolas da rede municipal. No jogo, as cartas contém somente realizações atuais da prefeitura e do governo do estado - como as Unidades de Polícia Pacificadora, que valorizam os imóveis, Obras de governos anteriores não tem vez.

Num momento em que as escolas sofrem com problemas de estrutura e os profissionais recebem salários bem abaixo da média de outros municípios do estado, o gasto de verbas que poderiam ser usadas na valorização da categoria ou com a melhoria das condições de trabalho em propaganda da prefeitura é um verdadeiro absurdo. Isto sem dizer que já é altamente questionável considerar o jogo Banco Imobiliário como um jogo pedagógico. Afinal, o que um aluno vai aprender  calculando quanto lucro ele pode ter, adquirindo uma Clínica da Família ou cobrando pedágio na Transoeste?