quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Rio+20 (Documentos anteriores)

O ano que está chegando será o momento quando acontecerá a Conferência Rio + 20, então é sempre bom lembrar esses documentos dos quais foi a nossa fonte o blog Planeta Sustentável.
E também por ser um ano de eleições municipais as questões relativas à cidadania estarão em foco, como o nosso tema é cidadania planetária teremos bastante trabalho.

- Declaração do Rio de Janeiro
- Agenda 21
- Declaração de Princípios sobre as Florestas
- Convenção sobre Mudança do Clima
- Convenção sobre a Diversidade Biológica

Municipalização do Hercília Moret

Nosso colégio foi municipalizado em suas turmas do ensino fundamental. Todo o ensino médio passará para o prédio do CIEP Cecília Meireles, em frente ao transbordo de Corrêas. Amanhã dia 29 de Dezembro já teremos lá a nossa primeira reunião. Portanto o Blog passa a ser do CIEP 137 e não mais do Hercília.

domingo, 18 de dezembro de 2011

globo.com o que foi aprovado na conferência de Durban

12/12/2011 13h09 - Atualizado em 13/12/2011 19h34

Entenda o que foi aprovado na Conferência do Clima de Durban

COP 17 determinou criação de novo acordo global para reduzir poluição.
Reunião realizada na África do Sul durou duas semanas.

Do Globo Natureza, em São Paulo

8 comentários

Os 200 países signatários da Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), aprovaram no domingo (11) uma série de medidas com o objetivo de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e que estabelece metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O feito inédito, considerado o maior avanço na política climática desde a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997, acontece após duas semanas de negociações que envolveram diplomatas e ministros do Meio Ambiente na Conferência das Partes (COP 17), realizada em Durban, na África do Sul.

O documento denominado “Plataforma de Durban para Ação Aumentada” aponta uma série de medidas que deverão ser implementadas, mas na prática, não há medidas efetivas urgentes para conter em todo o planeta o aumento dos níveis de poluição nos próximos nove anos. Entenda os principais pontos do texto:

Protocolo de Kyoto
Criado em 1997, obriga as nações desenvolvidas do Hemisfério Norte (chamado de Anexo 1) a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Países da Europa já tomaram medidas para reduzir suas emissões.

O que mudou é que o único acordo legalmente vinculante (obrigatório) para reduzir as emissões que está em vigor foi renovado por um novo período, que se inicia em 2013 e tem prazo para terminar em 2017 ou 2020 - a data final ainda não foi definida.

O tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil.

COP 17 (Foto: Schalk van Zuydam/AP)Morador de Durban faz vigília em frente à sede da COP 17, quando os negociadores tentavam encontrar uma solução para a crise climática (Foto: Schalk van Zuydam/AP)

Um novo acordo global
A grande novidade do texto de Durban prevê a criação de um acordo global climático que vai compreender todos os países integrantes da UNFCCC e irá substituir o Protocolo de Kyoto.

Será desenhado pelos países “um protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal” para combater as mudanças climáticas.

Isso quer dizer que metas de redução de gases serão definidas para todas as nações, incluindo Estados Unidos e China, que não aceitavam qualquer tipo de negociação se uma das partes não fosse incluída nas obrigações de redução.

O delineamento deste novo plano começará a ser feito a partir das próximas negociações da ONU, o que inclui a COP 18, que vai acontecer em 2012 no Catar. O documento afirma que um grupo de trabalho será criado e que deve concluir o novo plano em 2015.

As medidas de contenção da poluição só deverão ser implementadas pelos países a partir de 2020, prazo estabelecido na Plataforma de Durban, e deverão levar em conta as recomendações do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será divulgado entre 2014 e 2015.

Em 2007, o organismo divulgou um documento que apontava para um aumento médio global das temperaturas entre 1,8 ºC e 4,0 ºC até 2100, com possibilidade de alta para 6,4 ºC se a população e a economia continuarem crescendo rapidamente e se for mantido o consumo intenso dos combustíveis fósseis.

Entretanto, a estimativa mais confiável fala em um aumento médio de 3ºC, assumindo que os níveis de dióxido de carbono se estabilizem em 45% acima da taxa atual. Aponta também, com mais de 90% de confiabilidade, que a maior parte do aumento de temperatura observado nos últimos 50 anos foi provocada por atividades humanas.

Fundo verde do clima
O fundo que prevê a captação de recursos financeiros dos países ricos para ações de adaptação e combate às mudanças climáticas em países pobres começou a ser debatido na COP 15, em Copenhague, mas sua criação foi efetivada apenas na COP 16, em Cancún.

O principal objetivo é arrecadar US$ 100 bilhões anuais das nações ricas até 2020. O dinheiro seria revertido em projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais, que poderia inclusive auxiliar o Brasil na proteção da Amazônia.

Na COP 17, foi aprofundada a forma de funcionamento deste mecanismo de financiamento. A Coreia do Sul ofereceu recursos para dar início ao seu funcionamento. Porém, ainda não há previsão de quando os primeiros US$ 100 bilhões serão arrecadados, já que a Europa e os Estados Unidos, que poderiam ser os principais doadores enfrentam uma séria crise financeira.

Emoção na formatura do Ensino Médio (3001, 3002, 3003 e 3004)

Este blog foi concebido também para ser um veículo de comunicação entre os professores e alunos do Colégio Estadual Hercília Henriques Moret, muitos acessos têm sido feitos pela rede virtual. O nosso tema, Cidadania Planetária, é do interesse geral, infelizmente os professores ainda não perceberam a importância deste veículo de comunicação e interatividade. é para ser usado mesmo!!! E eu vou aproveitar este espaço para manifestar o meu profundo agradecimento aos formandos deste ano de 2011. Pelo turno da manhã, as falas dos oradores Paulo Silas(3002) e Guilherme (3001) foram muito sensíveis e tocantes. Guilherme, inclusive citou o grande mestre brasileiro Darci Ribeitro e foi de uma precisão em seu discurso impressionante. Obrigado aos dois.
À noite, a turma 3004, com o discurso da Jaqueline Reis e a homenagem aos mestres, feita pela Andréia Inocêncio, foi de nos levar às lágrimas. Eu, como paraninfo da 3001 e da 3004, quero dizer que estou gratificado e profundamente agradecido a todos os meus, agora, ex-alunos, e quero dizer que estarei lá, sempre, como o amigo de vocês. Um abraço afetuoso e um feliz natal para todos!!!

Sylvio Costa Filho

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MANIFESTO ECOSSOCIALISTA INTERNACIONAL

Marcos Barbosa de Oliveira, Pierre Rousset, David Barkin, Cristóbal Cervantes, Arran Gare, Laurent
Garrouste, Jean Marie Harribey , Howie Hawkins, Joel Kovel, Richard Lichtman, Peter Linebaugh,
Isabel Loureiro, Michael Löwy , Ariel Salleh, Walt Sheasby, Jose Tapía, Ahmet Tonak, Renan Vega,
Charles-André Udry, Victor Wallis.

MANIFESTO ECOSSOCIALISTA INTERNACIONAL

O século XXI se inicia com uma nota catastrófica, com
um grau sem precedentes de desastres ecológicos e
uma ordem mundial caótica, cercada por terror e focos
de guerras localizadas e desintegradoras, que se
espalham como uma gangrena pelos grandes troncos
do planeta África Central, Oriente Médio, América do
Sul e do Norte , ecoando por todas as nações.
Na nossa visão, as crises ecológicas e o colapso social
estão profundamente relacionados e deveriam ser
vistos como manifestações diferentes das mesmas
forças estruturais. As primeiras derivam, de uma
maneira geral, da industrialização massiva, que
ultrapassou a capacidade da Terra absorver e conter a
instabilidade ecológica. O segundo deriva da forma de
imperialismo conhecida como globalização, com seus
efeitos desintegradores sobre as sociedades que se
colocam em seu caminho. Ainda, essas forças
subjacentes são essencialmente diferentes aspectos do
mesmo movimento, devendo ser identificadas como a
dinâmica central que move o todo: a expansão do
sistema capitalista mundial.
Rejeitamos todo tipo de eufemismos ou propaganda
que suavizem a brutalidade do sistema: todo
mascaramento de seus custos ecológicos, toda
mistificação dos custos humanos sob os nomes de
democracia e direitos humanos. Ao contrário,
insistimos em enxergar o capital a partir daquilo que
ele realmente fez.
Agindo sobre a natureza e seu equilíbrio ecológico, o
sistema, com seu imperativo de expansão constante da
lucratividade, expõe ecossistemas a poluentes
desestabilizadores, fragmenta habitats que evoluíram
milhões de anos de modo a permitir o surgimento de
organismos, dilapida recursos, e reduz a vitalidade
sensual da natureza às frias trocas necessárias à
acumulação de capital.
Do lado da humanidade, com suas exigências de
autodeterminação, comunidade e existência plena
de sentido, o capital reduz a maioria das pessoas do
mundo a mero reservatório de mão-de-obra, ao
mesmo tempo em que descarta os considerados
inúteis. O capital invadiu e minou a integridade das
comunidades por meio de uma cultura de massas
global de consumismo e despolitização. Ele
expandiu as disparidades de riqueza e de poder em
níveis sem precedentes na história. Trabalhou lado a
lado com uma rede de Estados corruptos e
subservientes, cujas elites locais, poupando o
centro, executam o trabalho de repressão. O capital
também colocou em funcionamento, sob a
supervisão das potências ocidentais e da
superpotência norte-americana, uma rede de
organizações trans-estatais destinada a minar a
autonomia da periferia, atando-a as suas dívidas
enquanto mantém um enorme aparato militar que
força a obediência ao centro capitalista.
Nós entendemos que o atual sistema capitalista não
pode regular, muito menos superar, as crises que
deflagrou. Ele não pode resolver a crise ecológica
porque fazê-lo implica em colocar limites ao
processo de acumulação uma opção inaceitável
para um sistema baseado na regra "cresça ou
morra!". Tampouco ele pode resolver a crise posta
pelo terror ou outras formas de rebelião violenta,
porque fazê-lo significaria abandonar a lógica do
império, impondo limites inaceitáveis ao crescimento e
ao "estilo de vida" sustentado pelo império. Sua única
opção é recorrer à força bruta, incrementando a
alienação e semeando mais terrorismo e contraterrorismo,
gerando assim uma nova variante de
fascismo.
Em suma, o sistema capitalista mundial está
historicamente falido. Tornou-se um império incapaz
de se adaptar, cujo gigantismo expõe sua fraqueza
subjacente. O sistema capitalista mundial é, na
linguagem da ecologia, profundamente insustentável e,
para que haja futuro, deve ser fundamentalmente
transformado ou substituído.
É dessa forma que retornamos à dura escolha
apresentada por Rosa Luxemburgo: "Socialismo ou
Barbárie!", em que a face da última está impressa neste
século que se inicia na forma de eco-catástrofe, terror
e contra-terror e sua degeneração fascista.
Mas por que socialismo, por que reviver esta palavra
aparentemente consignada ao lixo da história pelos
equívocos de suas interpretações no século XX? Por
uma única razão: embora castigada e não realizada, a
noção de socialismo ainda permanece atual para a
superação do capital. Se o capital deve ser superado,
uma tarefa dada como urgente considerando a própria
sobrevivência da civilização, o resultado será
necessariamente "socialista", pois esse é o termo que
designa a passagem a uma sociedad pós-capitalista.
Diz-se que o capital é radicalmente insustentável e se
degenera em barbárie, delineada acima, então estamos
também dizendo que precisamos construir um
socialismo capaz de superar as crises que o capital
iniciou. E se os "socialismos" do passado falharam
nisso, é nosso dever, se escolhemos um fim outro que
não a barbárie, lutar por um socialismo que triunfe. Da
mesma forma que a barbárie mudou desde os tempos
em que Rosa Luxemburgo enunciou sua profética
alternativa, também o nome e a realidade do
"socialismo" devem ser adequados aos tempos atuais.
É por essas razões que escolhemos nomear nossa
interpretação de "socialismo" como um
ecossocialismo, e nos dedicar à sua realização.

COP 17 - PROMESSAS - AMBIENTE JÁ - VALOR ECONÔMICO

COP17 deverá renovar Protocolo de Kyoto e deixar promessas Envie para um amigoImprimir

Em meio à crise econômica, havia poucas expectativas em relação à conferência internacional sobre mudança climática das Nações Unidas em Durban, na África do Sul. A um dia de seu final, elas devem se confirmar. Na melhor das hipóteses, sairá de Durban uma confirmação do segundo período do Protocolo de Kyoto, assegurada pelos europeus, mas sem o Japão, o Canadá e a Rússia. E uma promessa de um acordo global a ser negociado no futuro, em algum momento entre 2015 e 2020.

Durban está prestes a reeditar a conferência de Báli, em 2007. Naquela ocasião, delegados de quase 200 países aprovaram um "mapa do caminho" que levaria o mundo até um acordo climático internacional em 2009, em Copenhague, o que não ocorreu.

Agora, os negociadores voltam a falar em outro "mapa do caminho", rumo a um acordo internacional que esteja vigorando, no máximo, em 2020. Não há força política nem liderança para se fazer mais que isso.

Se todos os países se comprometerem com este roteiro de acordo, a Europa garante o segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto. O fundo climático verde também deve sair de Durban mais estruturado e com algum dinheiro.

Mesmo para esse resultado tímido, diante das recomendações dos cientistas de que as reduções nas emissões têm que ser muito fortes e urgentes, há dificuldades. Os Estados Unidos são o obstáculo principal.

Os delegados americanos têm pouca margem de manobra para negociar. O país está em início de campanha eleitoral, o Congresso não simpatiza com o tema da mudança climática, a população está preocupada com a crise econômica e nos últimos anos os EUA não se comprometeram com nada que fosse legalmente vinculante. O único trunfo que a delegação americana pode levar para casa será dizer que o país estará no mesmo barco que a China, a Europa, o Brasil e a Índia.

O "barco" está estruturado sobre a proposta europeia para Durban. O ministro da Energia britânico, Chris Huhne, resumiu-a assim em seu discurso no plenário, ontem: todos os países têm que se comprometer, em Durban, com uma estrutura legal e com terminar as negociações em 2015.

"Precisamos de uma rota clara para um acordo maior. Se essa rota não puder ser acertada em Durban, não iremos concordar com o segundo período de Kyoto", disse Huhne. "Quero ser absolutamente claro sobre isso. A rota e o segundo período de compromissos são parte do mesmo pacote, a mesma rota em direção a um acordo legalmente vinculante."

Segundo ele, só a promessa de uma estrutura legal poderá dar alguma segurança aos investidores em tecnologias verdes.

Todd Stern, chefe dos negociadores americanos sinalizou que os EUA estariam dispostos a concordar com o tal mapa do caminho europeu. Mas, em seu discurso, não se comprometeu concretamente com mais nada.

A ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi muito mais enfática. "Se todos, repito, todos, trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante" disse. O novo instrumento, que pode ser um tratado, um protocolo ou até uma outra convenção, seria "baseado nas recomendações da ciência" e incluiria "todos os países para o período imediatamente pós-2020".

Os representantes dos governos chinês e indiano manifestaram durante a semana que também concordariam com um acordo legalmente vinculante no futuro. Cada um, no entanto, colocou suas condições. A China quer que o novo acordo se paute pelo princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas - como querem, aliás, todos os emergentes.

Isso implica que os países ricos, responsáveis históricos para maior parte das emissões, devem aceitar cortes de emissões maiores. A Índia é a mais dura: quer ter o direito de emitir mais gases-estufa, para poder se desenvolver.

Os europeus têm apoio das pequenas ilhas e do grupo dos países mais pobres do mundo em sua proposta. Dizem que não faz sentido continuarem sozinhos em um acordo, sendo que só respondem por 15% das atuais emissões globais. O Japão, o Canadá e a Rússia assistem de longe e dizem que estão fora do segundo período de Kyoto. As promessas de cortes na emissão de gases-estufa são as mesmas já feitas em Copenhague. A Europa deve continuar com os 20% prometidos.

O ponto mais promissor de Durban pode ser o fundo climático verde, que começa a ter sua estrutura mais clara e alguma promessa de recursos. Está decidido que terá, no conselho, 24 membros, devidamente distribuídos entre o mundo rico e o mais pobre. O México pediu para sediar o secretariado, a Alemanha também.

A Alemanha prometeu colocar 40 milhões de euros para começar a operacionalização do fundo. A Dinamarca falou em 15 milhões de euros. São os primeiros recursos que chegam para que os países em desenvolvimento possam se adaptar aos efeitos da mudança do clima.

(Por Daniela Chiaretti, Valor Econômico / IHU On-Line, 09/12/2011)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Recicláveis e não recicláveis (lixo.com.br)

Coleta Seletiva - O que é Reciclável? PDF Imprimir E-mail

O que é e o que não reciclável?

São considerados recicláveis aqueles resíduos que constituem interesse de transformação, que têm mercado ou operação que viabiliza sua transformação industrial. Para citar um exemplo: fraldas descartáveis são recicláveis (www.knowaste.com), mas no Brasil não há essa tecnologia (ainda). Portanto não há destino alternativo aos lixões e aterros sanitários para fraldas descartáveis no Brasil. Logo, fraldas descartáveis não se configuram como materiais recicláveis no nosso contexto. Este exemplo também é bom para demonstrar como não há “receita de bolo” e a importância de o programa de coleta seletiva ter coerência com a realidade local, isto é, a realidade social, ambiental e econômica.

Na lista abaixo há materiais ditos não recicláveis que em certas regiões tem compradores, podendo ser considerados portanto recicláveis.

Atenção: não é necessário separar por cores,

Basta separar os recicláveis dos não recicláveis (lixo seco e lixo úmido)


Papel

Recicláveis

Folhas e aparas de papel

Jornais

Revistas

Caixas

Papelão

Formulários de computador

Cartolinas

Cartões

Envelopes

Rascunhos escritos

Fotocópias

Folhetos

Impressos em geral

Tetra Pak

Não Recicláveis

Adesivos

Etiquetas

Fita Crepe

Papel carbono

Fotografias

Papel toalha

Papel higiênico

Papéis engordurados

Metalizados

Parafinados

Plastificados

Papel de fax

Cuidados especiais:

Devem estar secos, limpos (sem gordura, restos de comida, graxa), de preferência não amassados. As caixas de papelão devem estar desmontadas por uma questão de otimização do espaço no armazenamento.

Metal

Recicláveis

Latas de alumínio

Latas de aço: óleo, sardinha, molho de tomate.

Ferragens

Canos

Esquadrias

Arame

Não recicláveis

Clipes

Grampos

Esponja de aço

Latas de tinta ou veneno

Latas de combustível

Pilhas

Baterias

Cuidados especiais:

Devem estar limpos e, se possível, reduzidos a um menor volume (amassados)

Plástico

Recicláveis

Tampas

Potes de alimentos

PET

Garrafas de água mineral

Recipientes de Limpeza

Higiene

PVC

Sacos plásticos

Brinquedos

Baldes

Não recicláveis

Cabo de panela

Tomadas

Adesivos

Espuma

Teclados de computador

Acrílicos

Possivelmente recicláveis

Isopor tem reciclagem em algumas localidades

Cuidados especiais:

Potes e frascos limpos e sem resíduos para evitar animais transmissores de doenças próximo ao local de armazenamento .

Vidro

Recicláveis

Potes de vidro

Copos

Garrafas

Embalagens de molho

Frascos de vidro

Não recicláveis

Planos

Espelhos

Lâmpadas

Cerâmicas

Porcelanas

Cristal

Ampolas de medicamentos

Cuidados especiais:

Devem estar limpos e sem resíduos. Podem estar inteiros ou quebrados. Se quebrados devem ser embalados em papel grosso (jornal ou craft).

Copyright

Sobre o vazamento de óleo na bacia de Campos (Uol notícias)

18/11/2011 - 13h04

"Não há dúvida de que o crime ocorreu", diz PF sobre vazamento de óleo na Bacia de Campos

Júlio Reis
Do UOL Notícias, no Rio de Janeiro

O delegado Fábio Sclair, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, disse que o vazamento de petróleo que ocorre no Campo de Frade na Bacia de Campos, a cerca de 183 km da costa do Rio de Janeiro, pode ser caracterizado como crime.


“Não há qualquer dúvida de que o crime ocorreu. O derramamento é oriundo da atividade de perfuração. O que me interessa agora é delimitar responsabilidades. É saber quem era o responsável. Alguns dos envolvidos estão embarcados, por isso precisamos esperar que eles sejam rendidos para que possam sair de lá.”

Para delegado da PF, vazamento deve ser maior do que o divulgado por empresa

Segundo Scliar, se a Chevron, empresa responsável pela perfuração que teria causado o vazamento, for de fato responsabilizada, ficará impossibilitada de celebrar contratos com órgãos públicos por até cinco anos. O delegado informou que o vazamento ainda não foi contido. Pelo menos seis diretores da empresa serão intimados a depor na semana que vem.

“Foi perfurado um poço naquela área, que está a mais de 1.200 metros de profundidade, por questões geológicas do solo, entre outras, e isso criou a 150 metros dali uma trinca no solo que representa uma fenda de mais de 300 metros de extensão, de onde continua vazando petróleo”, disse Sclair.

Nesta quinta-feira (17), por meio de nota, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que “o primeiro estágio de cimentação, para abandono definitivo do poço, foi concluído com sucesso” e que “imagens submarinas 'aparentemente' indicavam a existência de fluxo residual de vazamento”.

Já a Chevron disse, também por meio de nota, que jamais ocorrera qualquer fluxo pela cabeça do poço e que o monitoramento recente indicava que o óleo das linhas de exsudação (transpiração) próximas do fundo do oceano reduziram-se a um gotejamento ocasional.

Manifestantes do Greenpeace fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira em frente ao escritório da empresa no Rio e cobraram mais transparência dos órgãos do governo e da Chevron sobre o acidente ocorrido, classificando as informações sobre o ocorrido de “contraditórias”.

A reportagem do UOL Notícias tentou, sem sucesso, entrar em contato com o escritório da Chevron no Rio.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Palestra com Raquel Bento - Coleta Solidária


































Foi criada a comissão para a separação do lixo na Escola. A palestra da Raquel foi ótima e deu um estímulo importantíssimo para o nosso trabalho, além de trazer muitos conhecimentos para todos. a participação do Diogo (3001) foi brilhante, contamos com ele e com o Guilherme (3001) para presidirem a comissão. VIVA GAIA!!!








sábado, 29 de outubro de 2011

DIA NACIONAL DO LIVRO

Hoje é o Dia Nacional do Livro porque foi no dia 29 de outubro de 1810 que a Biblioteca Real Portuguesa foi transferida para o Brasil. Antes, em 1808, com a vinda de D. João VI, fora criada a imprensa régia e o primeiro livro publicado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga. Vamos comemorar lendo e presenteando com livros.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Poesia na Escola (Matheus. 1001)

Nós falávamos sobre gêneros literários (lírico, épico e dramático) e também sobre prosa e poesia, então Matheus disse-me que escrevia e, ainda outro dia, trouxe-me um de seus poemas que vocês lerão baixo. Matheus é um assíduo frequentador da biblioteca e um leitor contumaz. A propósito, sabem o que é contumaz? Obstinado, que tem afinco a algo, que faz aquilo sempre. Bem, aí vai a poesia:

Poesia...pois é poesia


Vou jogar-me no vazio
Mesmo que de lá não saia mais
Vou enfrentar-te sozinho
Mesmo que tenha que ir atrás

Te pego nem que tenha
Que te matar a grito
Mesmo que não tenha a lenha
Não importa se és um mito

Pra mim não mais importa viver
Sem ao menos te querer
Mesmo assim estando morta
Ainda assim quero te ver

Vou lutar contra o que nos separa
Vou vender minha sorte num leilão
Já sofrendo e não vivendo
Entrego a ti meu coração.

MATHEUS DE JESUS DIAS
(t. 1001 - MANHÃ)

Jornais diários no Hercília

Ficou decidido em reunião que o colégio fará assinatura dos jornais "O Globo" e "Tribuna de Petrópolis", que serão disponibilizados para os alunos e professores lerem na Sala de Leitura e na Biblioteca. Isso significa mais informação circulando gratuitamente o que interessa a todos nós.

CHUVA DE LETRAS

Está "bombando" o livro "Chuva de Letras" na biblioteca. Não para de ser lido! Mas é muito bom mesmo!!! Quem sabe você terá a sorte de chegar lá e encontrá-lo. Então será a sua vez!!! Corra!!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Universidade Pública para Petrópolis

Hoje saiu na Tribuna de Petrópolis a possibilidade da UFRJ trazer um campus avançado para a nossa cidade, vamos aumentar a luta por uma universidade!!!

Alguns comentários de pessoas que já subscreveram o abaixo-assinado:


Precisamos de uma Universidade Pública em Petrópolis porque se nossos filhos tiverem que cursar faculdade em outros municípios, mesmo sendo pública nossas despesas aumentam muito por causa da moradia. Nossos jovens estão perdendo oportunidades. Quem não tem como pagar uma faculdade particular dificilmente terá como arcar com as despesas de morar em outra cidade, assim deixamos de investir em nosso futuro. Teremos emprego e não teremos profissionais capacitados para exercê-los. Petrópolis está perdendo muito por não ter uma Universidade Pública.
Adriana Stumpf de Lima Calixto Barbosa

Miguel
Luiz Martins (e-mail restrito)
Petrópolis podería ser um pólo de tecnologia, com impostos mais baixos para atrair indústrias e empresas da área de tecnologia em hardware e software e ser uma referência a nivel municipal e nacional nestes setores. Petrópolis perdeu a IBM para Hortolândia no final dos anos 60/início dos 70 justamente por esta falta de visão empresarial e administrativa. A instalação da IBM lá criou um polo tecnológico na área. E aqui? Continuaremos cobrando mais impostos por uma visão estreita de péssimos aministradores municipais ou reduziremos os mesmos para atrair mais empresas que, no final acabarão trazendo mais investimentos e, por que não?, mais impostos para a Cidade.

Abaixo-Assinado (#6725): Universidade Pública Para Petrópolis:

Destinatário: Câmara Municipal de Petrópolis e Ilmo. Prefeito Paulo Mustrangi


Nós, professores, estudantes e cidadãos de Petrópolis, vimos por meio deste reivindicar junto à Câmara e ao Prefeito Municipal, para que haja um empenho efetivo no sentido de trazer para nossa cidade uma universidade pública com cursos presenciais, regulares, de graduação, pós-graduação e mestrado, uma vez que gerações vêm perdendo a possibilidade de continuar os seus estudos, o que tem prejudicado o desenvolvimento de nossa cidade

Dados adicionais:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fotos da Visita ao Museu da Língua Portuguesa




Miriã nos enviou gentilmente as fotos que tirou do nosso passeio em junho ao Museu da Língua Portuguesa, com direito a lanchinho no Mercado Municipal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre a Greve (Profª Alícia Azevedo)

sábado, 18 de junho de 2011

Sobre a greve



Venho pedir desculpas aos alunos que estão sem aulas devido a minha adesão a greve, mas achei que estava na hora de tentar parar de ensinar sobre política para vocês e realmente mostrar o que a política significa.
Política não é sinônimo de corrupção, é sinônimo de ação. Uma ação social, direcionada e que visa um bem maior. Nenhuma política é feita de forma individual, ela é sempre coletiva. Como professora, eu estava me trancando em uma bolha de segurança dentro de sala de aula, ensinando o que me era mandado ensinar, mas esquecendo o verdadeiro significado do que estava ensinando. Como posso lhes dizer para serem éticos e terem atitudes políticas se eu mesma não o estava fazendo?

Aderi a essa greve não só por causa do dinheiro. Todo mundo sabe que o professor ganha pouco, e eu sabia disso quando fiz o concurso. O dinheiro é importante na vida do ser humano, mas não é tudo. Quero um salário mais justo, e quem não quer? Quero saber que todo o estudo e todo o trabalho que eu tive para chegar onde cheguei, pode e deve ser recompensado. Contudo acho que essa recompensa deve vir da maneira certa. Reivindicar um salário melhor é apenas a ponta do iceberg. Essa greve é por muito mais do que isso.

Quantas vezes eu falei para vocês que não fazia greve e que não acreditava que a greve mudaria alguma coisa? Quantas greves eu furei e ouvi de vocês: "Os professores estão em greve, por que você não ficou em casa?"
Fazer greve é um direito assegurado na constituição a todo o trabalhador, mas fazer greve para ficar em casa, não é fazer greve. Fazer greve é um ato político e como tal deve ter um propósito que beneficia a sociedade. Não estou em greve para ficar em casa, estou em greve porque resolvi comprar uma briga em prol de um ideal. Algo que eu acredito e pelo qual vale a pena lutar, e esse algo não é meramente o salário, como a mídia vem noticiando, é o plano de metas do governo para a educação.

Quero que todos os alunos de escolas públicas tenham as mesmas chances dos alunos de escolas particulares. Quero um ensino de qualidade e a garantia do direito de vocês a esse ensino. Quero que vocês se formem sabendo mais do que sabiam quando entraram na escola, porque esse conhecimento que vocês têm direito a adquirir na escola é só uma base para o conhecimento que vão acumular no resto da vida. Só o conhecimento pode mudar a vida das pessoas!
É pelo ensino que estou lutando. É contra o sucateamento das escolas públicas, contra a desvalorização dos profissionais do ensino, contra metas educacionais que não visam ensinar e sim alienar, contra políticas públicas que servem para dividir os profissionais da educação e colocá-los uns contra os outros quando todos deveriam estar juntos.
Pode ser difícil para vocês entenderem, mas estou em greve por vocês, pelo meu filho e por todos os estudantes das escolas públicas. Acredito que vocês merecem o melhor e tem direito ao melhor. A educação está em crise e quem sofre com essa crise são vocês.
O que talvez vocês também não compreendam é a importância de vocês para o país. Os estudantes de hoje são os profissionais de amanhã. No futuro estará nas mãos de vocês fazerem o mundo continuar a girar. E a educação que recebem hoje é o que vai determinar como vão conduzir seu próprio futuro. Se essa educação for ruim e infrutírefa, vocês se tornarão meros papagaios. Sempre reproduzindo o que escutam, mas nunca refletindo, nunca questionando, sempre aceitando. E quando o mundo precisar que pensem, vão empurrar alguém para pensar por vocês. Isso não é bom e eu sei que vocês podem fazer melhor.

Por isso, apesar de estar comprando essa briga, ela não é só minha. Ela é de vocês, dos pais de vocês e de todos que se importam com o ensino. A educação é um direito de todos! E se vocês acreditam nisso, como eu acredito, não continuem alienados. Se informem, a internet serve para isso também!
Procurem o site do SEPE (Sindicato dos Professores) e as mobilizações que estão acontecendo nessa greve.

Um grande beijo,
Alícia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A greve continua

É impressionante a omissão da mídia sobre a mobilização
que está acontecendo em nosso Estado do Rio de Janeiro
pelos profissionais de educação. Passeatas, assembleias,
atos públicos com milhares de pessoas e é como se nada
estivesse acontecendo. O QUE É ISSO???!!!!

Sylvio Costa Filho Professor da rede estadual, em Petrópolis


Do site do SEPE


Assembleia de hoje (dia 20/6) votou pela continuidade da greve
no estado


Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram há pouco em assembleia

no Clube Municipal, na Tijuca (foto), continuar a greve da categoria. A greve começou

dia 7 de junho e até hoje o governo não fez uma contraproposta às principais reivindicações

da categoria, que são: reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da gratificação

do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de

Carreira dos Funcionários Administrativos.



A categoria vai realizar amanhã panfletagens e atos em todo o estado e na capital;

na quarta, dia 22, o Sepe realiza uma vigília em frente à Secretaria de Planejamento

e Gestão (Seplag), a partir das 14h. Neste dia, o secretário Sergio Ruy irá receber

uma comissão do sindicato e parlamentares. Ainda na quarta-feira, a partir das 18h,

os profissionais de educação realizam um ato-show na Praça XV, Centro do Rio,

que terá o nome: “SOS Educação”.



No domingo, dia 26, a educação estadual, bombeiros e diversas outras categorias

de servidores realizam caminhada no Aterro do Flamengo, com concentração

em frente ao Castelinho do Flamengo, às 10h (professores e funcionários

vestirão preto).

A próxima assembleia será dia 29 (quarta), às 14h, também no Clube Municipal.

No dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio

irá analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais

de educação do estado. Todas as partes foram convocadas para a audiência,

incluindo o sindicato, governo do estado e Ministério Público. Neste dia, os profissionais

de educação vão realizar uma passeata da Candelária até o Fórum, a partir das 12h

– a categoria pretende abraçar o TJ, representando a esperança que a Justiça reconheça

a justeza da greve.

No dia 9, a partir de iniciativa do sindicato, ocorreu uma audiência com o secretário estadual

de Educação Wilson Risolia. Ele informou, no entanto, que somente no segundo semestre é que

o governo poderá falar alguma coisa sobre reajuste salarial. Para o Sepe, o governo vem tratando

com descaso todos os pleitos salariais desde o início do primeiro mandato do governador

Sérgio Cabral, em 2007.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ato em defesa da escola pública

Boletim informativo - Rede Estadual

Sepe – Petrópolis realiza 2ª assembléia da rede estadual durante a greve
No dia 16 de Junho de 2011, professores se reuniram na sede do sindicato para avaliar e discutir os rumos do movimento na cidade de Petrópolis. Os principais temas discutidos foram a crescente quantidade de adesões. A disponibilidade de informações sobre o movimento, que podem ser obtidas pelo e-mail, telefone ou blog do SEPE.
Além disso, foram organizados grupos para visitação de escola, levando os últimos informes. Com objetivo de convidar os professores e demais funcionários a abraçarem a causa que é de todos nós e divulgar o calendário de atividades programadas para os próximos dias:
• Sexta-feira (17/06): Ato com passeata na Candelária às 10h; com transporte saindo da sede-Petrópolis às 8 horas – pleiteando reunião com o Secretário de Planejamento e Gestão , e audiência com Governador;

• Segunda-feira (20/06): Assembléia geral do SEPE-RJ às 14h; com transporte saindo da sede–Petrópolis às 12 h;

• Quarta-feira (22/06): Ato em defesa da escola pública estadual na Praça Dom Pedro às 17h; Educação de Qualidade – Quero
VER DE novo (os servidores deverão trajar roupas na cor verde, simbolizando a esperança no resgate da educação pública no Estado do Rio de Janeiro).

Passeata no Rio (rede estadual em greve) UOL

17/06/2011 - 12h06

Professores da rede estadual fazem passeata no Rio; categoria está em greve desde dia 7

Da Redação
Em São Paulo

Professores da rede estadual do Rio de Janeiro fazem passeata pelo centro da capital carioca nesta sexta-feira. A categoria está em greve desde o dia 7 de junho. O grupo se reuniu na Candelária e deve seguir pela avenida Rio Branco até a sede da Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão).

Imagens do protesto

Foto 5 de 19 - Professor mostra contracheque Júlio César Guimarães/UOL

Os profissionais reivindicam reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da rede estadual, entre outras reivindiações. O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) estima em 75% das escolas paralisadas, enquanto a Secretaria de Estado de Educação diz que apenas 2% dos professores estão fora das aulas.

No total, são cerca de 1,2 milhão de alunos nas 1.652 escolas fluminenses, com 80 mil funcionários.

Na segunda-feira (20), haverá uma assembleia para discutir o destino do movimento. Segundo um diretor do Sepe, a tendência é manter a greve.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Oito Estados em greve na educação


Em São Paulo

Atualizado em: 10/06/2011 - 23h28

Pelo menos oito Estados brasileiros enfrentam greve de professores em redes municipais ou estaduais. São eles: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, Sergipe, Santa Catarina e Ceará. A porcentagem de escolas paradas varia por Estado e chega a até 70%, no caso da rede estadual de Santa Catarina e no Centro Paula Souza, de ensino técnico, em São Paulo.

A maior parte dos grevistas luta pela adoção de piso salarial estabelecido pelo governo federal, de R$ 1.187,14 por 40 horas trabalhadas, que é o "vencimento básico" da categoria. Ou seja, gratificações e outros extras não entram na conta.

Greve em São Paulo

Segundo o Sinteps (Sindicato de Trabalhadores do Centro Paula Souza), 70% dos professores e funcionários das Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e Etecs (Escolas Técnicas) estão em greve desde o dia 13 de maio. No total, são 12.475 mil docentes, 250 mil alunos e 249 instituições. Eles pedem reajuste salarial de 56,90% para os docentes e de 71,79% para os funcionários técnico-administrativos. Na segunda-feira (13), os grevistas vão se reunir em assembleia geral para decidir os próximos passos do movimento.

Greve no Rio de Janeiro

Na terça-feira (7), foi decidida a greve por reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da rede estadual, entre outras reivindiações. O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) fala em 65% das escolas paralisadas, enquanto a Secretaria de Estado de Educação diz que apenas 2% dos professores estão fora das aulas. No total, são cerca de 1,2 milhão de alunos nas 1.652 escolas fluminenses, com 80 mil funcionários.

Greve em Minas Gerais

Desde a quarta-feira (8), 50% das escolas estaduais mineiras estão paradas, segundo o Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais). A secretaria de educação ainda não tem estimativas do alcance do movimento. Os trabalhadores exigem o pagamento do piso salarial nacional e se recusam a aceitar o subsídio oferecido pelo governo desde o início do ano como parte desse valor. No total, a rede mineira tem cerca de 2,4 milhões de alunos em 4,5 mil escolas e 250 mil professores.

Greve em Santa Catarina

Cerca de 70% das 1.350 escolas estão sem aulas no Estado desde 18 de maio. O principal pedido é a implementação do piso salarial nacional de R$ 1.177. O governo do Estado encerrou as negociações com os professores em reunião nesta sexta-feira (10) e requisitou o fim da greve. O Sinte-SC (Sindicato dos Trabalhores em Educação de Santa Catarina) diz que continuará com as reivindicações. No total, a rede conta com cerca de 40 mil professores e 250 mil alunos. Algumas redes municipais, como a de Tubarão, também estão paralisadas.

Greve no MT

Os professores da rede estadual de Mato Grosso estão em greve desde a última segunda-feira (6) por melhores salários. O movimento continua na próxima semana. A Seduc (Secretaria Estadual de Educação do Mato Grosso) estima que 40% das 724 escolas do Estado estejam paralisadas. Esse número, no entanto, é contestado pela secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Vânia Miranda. De acordo com ela, cerca de 90 % das escolas estaduais aderiram ao movimento.

Eles reivindicam piso salarial único de R$ 1.312 para todos os trabalhadores em educação -- o piso nacional do professor, instituído por lei é de R$ 1.187 por 40 horas trabalhadas. A Seduc afirma que o aumento do piso salarial para todos os servidores é inviável.

Greve em Sergipe

Pelo menos 300 mil alunos da rede estadual de ensino de Sergipe estão sem aulas desde o início da greve de professores no dia 23 de maio. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (9), a categoria se recusou a voltar ao trabalho. Os professores reivindicam reajuste salarial de 15,8%. As aulas foram interrompidas em mais de 90% das escolas e cerca de 13 mil professores aderiram ao movimento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese). O governo não confirma a informação.

Greve no Rio Grande do Norte

No Rio Grande do Norte, a greve de professores da rede estadual completou 43 dias nesta sexta-feira (10). De acordo com a assessoria de comunicação do governo, das 710 escolas estaduais, 335 estão fechadas. A principal reivindicação dos professores é que seja feita a revisão de plano de carreira e equiparação salarial ao piso dos funcionários públicos estaduais, que é de R$ 2.550 em início de carreira, enquanto o dos professores é de R$ 937.

Greve no Ceará

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT-CE), ameaçou suspender o adiantamento de 40% do 13º salário dos professores da rede municipal para os profissionais que mantivessem a greve. A declaração foi dada a uma emissora de TV local sobre a paralisação chega nesta sexta-feira (10) a 45 dias. Ela também prometeu entrar na justiça para pedir a ilegalidade da greve.

De acordo com a secretária geral do sindicato, Ana Cristina Guilherme, cerca de 96% da categoria aderiu à greve. “Não houve avanço. Tivemos a informação que a prefeita tinha enviado um Projeto de Lei para a Câmara (dos vereadores) e adotava o piso de R$ 1.187 para o nível superior”. A defesa do sindicato é que o valor burlaria a Lei nº 11.738, que regulamenta a remuneração mínima e afirma que os trabalhadores em jornadas diferentes das 40h semanais devem ganhar salários "proporcionais" ao piso.

* Com reportagem de Angélica Feitosa (Fortaleza), Carol Guibu (Recife), Thiago Minami (São Paulo) e Valéria Sinésio (João Pessoa)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Greve no Estado continua

Assembleia decidiu: greve no estado continua









Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram em assembleia

no Clube Municipal, na Tijuca, nesta terça (14) à tarde continuar a greve

da categoria. Como o governo não acenou com nenhuma contraproposta

às reivindicações, os profissionais de educação estaduais não recuaram e

decidiram pela continuação da greve, agora com mais de uma semana de

duração, tendo sido iniciada dia 7.

A estimativa da assembleia é que a mobilização aumentou e já atinge 70%

dos profissionais. Na sexta-feira, dia 17, a categoria realiza uma passeata

da Candelária até a sede da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag),

às 10h. A próxima assembleia será segunda-feira, dia 20, às 14h, no ginásio

do Clube Municipal, na Tijuca – o sindicato espera que o governo faça uma

contraproposta até esta data. Eis as principais reivindicações da educação

do estado:

1) Reajuste emergencial de 26% - o piso salarial hoje é R$ 610,00;

2) Incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola

(prevista para terminar somente em 2015);

3) Descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos

da educação estadual, entre outras reivindicações.

No dia 9, a partir de iniciativa do sindicato, ocorreu uma audiência

com o secretário estadual de Educação Wilson Risolia. Ele informou,

no entanto, que somente no segundo semestre é que o governo poderá

falar alguma coisa sobre reajuste salarial.


Comentário do Blog: Essa é uma matéria retirada do site do SEPE.

Estivemos lá, na Assembleia, e foi grande a emoção ao ver uma plenária

lotada. O movimento está aumentando, cada vez há mais adesões. Esse é

um momento importante para a causa da educação no Brasil. Vários estados

estão na luta. PRECISAMOS DE UNIÃO! ESCOLAS, PROFESSORES, FUN-

CIONÁRIOS, ESTUDANTES E COMUNIDADE. MUITOS DOS MALES QUE

AFLIGEM A NOSSA SOCIEDADE VÊM DO DESCASO COM A EDUCAÇÃO.

JÁ PASSOU DA HORA DE NOS MOBILIZARMOS PARA MUDAR ESSE

QUADRO DE HORROR QUE É O TRATAMENTO DADO AOS PROFESSO-

RES, QUE SÃO OS FORMADORES DAS BASES DA SOCIEDADE.










domingo, 5 de junho de 2011

Praias no Ceará vão desaparecer (UOL Notícias)

05/06/2011 - 07h00

Praias no Ceará devem desaparecer em dez anos, diz estudo

Kamila Fernandes
Especial para o UOL Notícias
Em Fortaleza

Pelo menos quatro praias do litoral cearense deverão desaparecer nos próximos dez anos. Essa é a conclusão de uma série de estudos de pesquisadores do Labomar (Instituto de Ciências do Mar), da Universidade Federal do Ceará, que concluíram que, nessas localidades, o Atlântico tem avançado a impressionantes dez metros por ano.

Mar avança no Ceará



Foto 4 de 6 - 05.jun.2011 - Imagens mostram barraca de praia que foi parcialmente destruída no Icaraí, região metropolitana de Fortaleza; pedras foram colocadas para conter o mar Kamila Fernandes/UOL

O aumento do volume dos oceanos e o consequente avanço sobre áreas litorâneas não é exclusividade do litoral cearense. Inúmeras praias do Nordeste têm sofrido com a erosão causada pelas ondas. Os pesquisadores do Labomar, contudo, conseguiram quantificar esse avanço e perceberam que, para além das mudanças climáticas, as intervenções do homem tornam esse quadro muito mais grave.

“As mudanças climáticas têm feito com que o mar aumente de volume 40, 60 centímetros por século, causando avanço do mar de 4 a 6 metros nesse mesmo período, o que é muito pouco diante do que estamos vendo em certas localidades”, disse o geólogo Luís Parente, doutor em Ciências do Mar pela Universidade de Barcelona e professor do Labomar. Ele divulgou o resultado desses estudos nessa semana, num debate na Assembleia Legislativa do Ceará.

As praias onde têm acontecido maior avanço do mar são as de Barreira (Icapuí), Caponga (Cascavel), Icaraí (Caucaia) e Morgado (Acaraú). A situação é tão grave que em abril a prefeitura de Cascavel decretou situação de emergência por causa da violência das ondas, que destruíram parcialmente barracas de praia e casas de veraneio.

Em todas essas localidades, os prejuízos financeiros só aumentam. E as soluções tomadas, como o uso de pedras para contenção do mar, têm sido insuficientes. “A saída seria construir novos quebra-mares nessas localidades, mas os custos são inviáveis: R$ 1 milhão para cada 100 metros”, disse Parente. “Como a situação é irreversível, o mais sensato é remover a população dessas localidades e deixar o mar tomar o espaço de que precisa.”

Entre as intervenções humanas que geraram o aumento do volume do mar nessas localidades está a construção de portos, quebra-mares, aterros – feitos também para corrigir e prevenir a erosão causada pelas ondas em outras praias. Tudo realizado com estudos de impacto ambiental, mas que não previram as possíveis consequências para as áreas vizinhas a tais obras.

A explicação para esse tipo de reação do mar é que, ao ter sua rota modificada em determinado ponto do litoral, por exemplo com a instalação de um píer para atracar embarcações, as correntes marítimas buscam se adaptar, mas gastando a mesma energia e força de antes. Com isso, o fluxo contido de um lado recai sobre outro ponto, que passa a sofrer com uma erosão mais intensa.

A natureza, porém, também tem sua parcela de culpa. Segundo Parente, estudos financiados pela Unesco já mostram que a subida do nível do mar leva também ao aumento da velocidade dos ventos. Com rajadas mais fortes, a força das ondas aumenta exponencialmente. E, no Brasil, o efeito dessa aceleração dos ventos deverá ser sentido sobretudo no Nordeste.

“Com a aceleração dos ventos, as ondas ficam maiores e o aumento de sua energia é exponencial, um efeito muito mais danoso do que a subida dos mares, que tem se mostrado mais lenta. Com isso, serão cada vez mais comuns as ressacas do mar no nosso litoral”, afirmou o geólogo.


Aquecimento atípico e seca na Amazônia

05/06/2011 - 06h00

Com aquecimento atípico dos oceanos, seca atinge Amazônia

Deogracia Pinto
Da Agência Brasil
Em Brasília

A seca não é mais assunto exclusivo da Região Nordeste. Nos últimos anos, outras regiões do país têm registrado o fenômeno, inclusive a Floresta Amazônica, que passou por dois eventos de seca, em 2005 e em 2010. A do ano passado, aliás, foi considerada a mais agressiva dos últimos 100 anos.

Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Paulo Brando, dois ciclos climáticos causaram o fenômeno na floresta: o El Niño e o aquecimento do Atlântico Norte. Os dois eventos de seca da Amazônia, na avaliação de Brando, tiveram, provavelmente, a mesma causa, o aquecimento do Atlântico Norte, que mudou os ventos e tirou parcialmente a umidade que vai do Atlântico para o continente.

O pesquisador diz que ainda não é possível contabilizar os danos causados ao ecossistema. De acordo com ele, se as emissões dos gases de efeito estufa continuarem nos níveis atuais, a Amazônia poderá sofrer um aumento significativo da temperatura e diminuição das chuvas, acima da variação global média.

Fenômeno natural, caracterizado pelo atraso na ocorrência de chuvas ou na distribuição irregular, a seca acaba prejudicando as plantações agrícolas. O problema é muito comum no Nordeste brasileiro. De acordo com registros históricos, o fenômeno aparece com intervalos próximos a dez anos, podendo se prolongar por períodos de três, quatro e, excepcionalmente, até cinco anos. As secas são conhecidas, no Brasil, desde o século 16.

Normalmente, a seca se manifesta com intensidades diferentes, dependendo do índice de precipitações pluviométricas. Quando há uma deficiência acentuada na quantidade de chuvas no ano, inferior ao mínimo do que necessitam as plantações, a seca é absoluta.

O município de Seridó, na Paraíba, por exemplo, fica na região do Semiárido, em plena Caatinga, bioma que se concentra no Nordeste e ocupa cerca de 12% do território nacional. Ali, a falta de chuvas pode durar até cinco meses. O prefeito de Seridó, Francisco Alves, relata que, em 2009, as chuvas foram tão escassas que os produtores perderam 70% das plantações. Lá, a principal fonte de renda é a agricultura.

Pesquisadores dizem que a seca é um fenômeno ecológico que se manifesta na redução da produção agropecuária, provoca uma crise social e se transforma em um problema político. As consequências mais evidentes das grandes secas são a fome, a desnutrição, a miséria e a migração para os centros urbanos.

O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus, esclarece que o governo está implementando programas sustentáveis para a Caatinga. “A política para a região envolve também uma ação bastante articulada para se trabalhar a recuperação e o uso sustentável nessa perspectiva de minimizar o risco de desertificação”, afirma.

Segundo especialistas, para diminuir o avanço da desertificação, são necessárias ações para conservação do solo, da água e das florestas. É preciso também medidas de contenção de desmatamentos, queimadas, uso de agrotóxicos e a sensibilização da população, principalmente das comunidades rurais.

O Uso da Madeira (Do UOL Ciência e Saúde)

05/06/2011 - 06h00

"Use madeira", incentiva diretora sobre florestas da ONU

Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

Quer proteger o meio ambiente? “Use madeira, mas aquela proveniente de uma fonte legal, que realize o manejo sustentável das florestas. O Brasil tem madeiras belíssimas”, sugere a diretora chefe do Secretariado do Fórum da ONU sobre Florestas, Jan McAlpine. Para ela, esta é uma das principais maneiras de agregar valor econômico e incentivar a preservação das florestas no mundo.

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente no Ano Internacional sobre Florestas da Organização das Nações Unidas, o UOL Ciência e Saúde ouviu Jan McAlpine que está no Brasil para participar de um seminário sobre uma das questões ambientais de maior destaque neste século; a preservação das florestas e sua importância para o clima mundial. “Os cidadãos deveriam tomar mais as responsabilidade desta questão”, pontua.

A diretora lembra que no terremoto que atingiu a Nova Zelândia, no final de fevereiro deste ano (poucos dias antes do terremoto do Japão), as construções que sofreram menos danos foram as feitas de madeira. “A madeira é firme, mas é mais maleável que o concreto, por exemplo. Neste episódio pudemos ver como a madeira pode ser muito útil na construção civil”, ressalta.

A idéia, que a primeira vista pode parecer contraditória, na verdade vai ao encontro da monetização dos dias atuais -- confere à floresta valor econômico e, assim, torna sua preservação importante não apenas do ponto de vista da ideologia do ecologicamente correto. Segundo McAlpine, hoje, mais de 1,6 bilhão de pessoas tira seu sustento das florestas -- isto significa que um em cada quatro habitantes do planeta.

Diretora do Secretariado desde 2008, ela afirma ainda que os ambientalistas olham apenas para um lado da questão e para preservar as florestas é necessário ver o conjunto. “Existem as pessoas e elas precisam sobreviver. Os pequenos agricultores, os extrativistas e os que caçam animais selvagens, que dependem da floresta para viver, são uma parte importante que está sendo deixada de lado. O foco ultimamente tem sido somente o meio ambiente. É o balanço entre estas conjunturas que nos levará para um futuro sustentável”.

De acordo com McAlpine, o boom de extração de castanha-do-pará na floresta Amazônica também trouxe uma consciência importante sobre preservação. “Quando se percebeu o valor econômico da castanha-do-pará, começaram a preservar a árvore, mas continuavam a desmatar ao redor. Então, perceberam que a castanheira depende de um ambiente intocado para sua reprodução. Não podiam desmatar as outras árvores para que ela continuasse a dar frutos e lucros”, conta. A castanheira aparece na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente.

Outros benefícios das florestas

McAlpine destaca que as florestas ainda são responsáveis por mais da metade dos medicamentos existentes hoje (e nem conhecemos todo seu potencial), armazena grande quantidade de carbono (que contribui com o aquecimento global se for eliminado), além de abrigar 40% da biodiversidade do mundo e quase toda água limpa existente. “É muito simples, sem as florestas nós não sobreviveremos”, resume.

Além disso, a plantação de árvores também foi incentivada por McAlpine. Em grandes cidades, como São Paulo, uma árvore faz diferença, salienta. “Em grandes cidades que são muito quentes e necessitam usar muito ar condicionado, o plantio de árvores pode diminuir em até 5º a temperatura”. A diretora acredita que campanhas estreladas por celebridades, como Gisele Bundchen, são muito válidas para conscientizar a população sobre a importância do meio ambiente.

Código Florestal

Sobre as alterações no Código Florestal brasileiro, a diretora da ONU diz não estar muito informada, mas que simpatiza com a ideia de que as pessoas que vivem das florestas sejam ouvidas. “Um dos maiores desafios para todo país do mundo é aliar as pessoas que vivem das florestas, com a segurança alimentar e ao mesmo tempo preservação das florestas. O Brasil está enfrentando este desafio agora”, afirma.

“É preciso ver não são só os benefícios ambientais, mas também os econômicos, sociais e culturais. E isso só será resolvido localmente, não é uma questão a ser resolvida em nível internacional, pela ONU. É uma decisão a ser tomada pelos brasileiros e eu confio nos lideres do Brasil nas questões de florestas, nos últimos 25 anos, vi muitas mudanças. O Brasil conseguirá uma boa solução e pode até liderar outras nações”, diz esperançosa.

Para terminar, McAlpine ressaltou a importância dos cidadãos nas tomadas de decisão dos países. “Tentaram privatizar as florestas no Reino Unido, a população foi contra e eles logo voltaram atrás. Então, os cidadãos têm grande papel nas decisões dos governos”.