sábado, 24 de abril de 2010

Dia da Terra

São Paulo, 24/4/2010

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A propaganda no Dia da Terra

22/04/2010

Em 22 de abril de 1970, o senador norte-americano Gaylord Nelson criou o Dia do Planeta Terra. Foi o primeiro protesto de grande porte naquele país contra a poluição. A repercussão foi tamanha que ganhou outros países como adeptos a partir de 1990 e estimulou a criação de movimentos similares.

Quarenta anos depois, a causa faz cada vez mais sentido e passou a estimular setores e empresas em prol da preservação do meio-ambiente. No dia em que mais uma vez os holofotes se voltam para a sustentabilidade, o Adnews buscou relacionar com o mercado de comunicação e a forma como ele contribui para o tema.

Diversos setores vêm tentando se comunicar com a sustentabilidade, e o mercado publicitário é um dos que ajuda a apresentar o assunto à sociedade. Para Guto Araki, diretor de criação da agência Fluor, as agências poderiam “começar a valorizar profissionais que tivessem esse tipo de trabalho na pasta”, o que ajudaria o mercado a se movimentar nesse sentido. Porém, ele diz acreditar “que o problema maior de um suposto mundo autossustentável é a intenção real. Todo mundo fala, mas pouquíssimos fazem. Os que podem, acabam fazendo, mas muitas vezes não pela ideia. Fazem por dedução de impostos, ou por pura exposição.”

“Não podemos esquecer que fazer propaganda envolve dinheiro, e hoje infelizmente, vive-se uma realidade muito imediatista que não permite que as pessoas tenham tempo para nobres pensamentos. É um paradoxo. Teoricamente a propaganda correta (perfeitamente correta) não deveria usar papel nem energia, não é mesmo?”, concluiu o publicitário.

Na prática

Não basta só pensar a sustentabilidade, é preciso disseminar a ideia para que passe a existir a ação. É dessa forma que a Lew’LaraTBWA e a Leo Burnett em parceria com o Instituto Akatu promoveram duas ações pontuais sobre o consumo consciente e meio ambiente.

Um varejo de comidas estragadas foi o mote para explicar a quantidade de comida que é desperdiçada todos os dias e construções em locais absurdos (como na areia de uma praia no litoral de São Paulo, que dividiria o local em duas metades).

O criador das ações, Luis Lara, publicitário e presidente da ABAP - Associação Brasileira das Agências de Publicidade, explica a ação: “às vezes agente tem que exagerar na propaganda, exacerbar a realidade para chamar a atenção do consumidor para causas importantes como a questão do consumo consciente. E nós tivemos o privilégio de estar, voluntariamente, nesse processo liderado pelo Helio Mattar (diretor-presidente do Instituto Akatu)”.

Lara pondera o papel da publicidade na sociedade e a importância de investir em ações voltadas à sustentabilidade: “a propaganda tem o papel de educar, informar, entreter, e ela deve sim ser uma ferramenta da livre iniciativa para incentivar o consumo, mas de uma forma consciente”, disse.

Confira a ação criada o Instituto Akatu:

Um comentário:

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