Acontece hoje, entre as 20h30 e 21h30, o evento internacional “Hora do Planeta 2010”, promovido pela Organização Não-Governamental (ONG) World Wildlife Fund (WWF) – Fundo Mundial para a Natureza. Durante uma hora serão apagadas as luzes de diversas empresas e entidades de Uberlândia, entre elas, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Regional Vale do Paranaíba, Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional da Indústria (Senai), Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Unimed, Fórmula P, Colégio Nacional, Rádio Transamérica, Canal da Gente e CORREIO de Uberlândia.
“Este momento é importante para despertar em todos nós a consciência da responsabilidade ambiental e de que os recursos são escassos também. Portanto, além de desenvolvermos ações sustentáveis, também somos parceiros nestes tipos de ações”, disse o presidente da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, Pedro Lacerda.
A Prefeitura Municipal de Uberlândia aderiu à campanha e vai apagar as luzes da praça Tuba Vilela no horário previsto para o evento acontecer. Durante o período em que a praça estiver às escuras, o grupo “Viola de Nóis” fará um show à luz de velas. O ato simbólico de apagar as luzes foi escolhido pela WWF por ser uma ato simples, que pode ser realizado por qualquer pessoa em qualquer lugar. A população também está convidada a participar desta ação que tem o intuito de chamar a atenção para o aquecimento global e as mudanças climáticas.
A ação começou em 2007, em Sidney, na Austrália. Este é o segundo ano em que o Brasil participa do evento. No ano passado, a “Hora do Planeta” mobilizou cerca de 4 mil cidades espalhadas por 88 países, das quais 113 brasileiras. As luzes de diversos pontos turísticos e monumentos como: a Times Square, em Nova York; a Ópera House, em Sidney; o Coliseu, de Roma; a Torre Eiffel, em Paris; a Acrópole, em Atenas, e o Cristo Redentor foram apagadas. Os interessados em apoiar a campanha podem obter informações no site do evento.
“O efeito simbólico de mobilização internacional é de grande relevância. O principal é o fato de milhares de pessoas se mobilizarem e nem tanto a economia de energia”, disse o ambientalista Eduardo Beviláqua.
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