Preparando para o lançamento oficial da sala de leitura, em inauguração que acontecerá no mês de Maio, O Grupo Performático "Os Leitores" fez hoje o ensaio para sua primeira apresentação. Foi muito bom e ficamos muito contentes com o resultado. Tivemos a presença de Pita e Cayenne participando e tirando fotos. Estiveram presentes ao ensaio Os Leitores: Anderson, Evelin, Jéssica, Joaquim, Mariane, Rafael, Thaísa (Turma 3002), Polyana (Estagiária de Letras - UCP), Francisco e Tatiana (1006). Parabéns para todos!
O Projeto Cidadania Planetária receberá aqui propostas, sugestões e comentários dos professores, orientadores, estudantes e interessados nessa produção de conhecimento que o CIEP 137 CECÍLIA MEIRELES empreenderá. Veiculamos o nosso cotidiano escolar e também matérias afins ao projeto de sustentabilidade em seu sentido amplo.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Estreia Sala de Leitura!!!
Preparando para o lançamento oficial da sala de leitura, em inauguração que acontecerá no mês de Maio, O Grupo Performático "Os Leitores" fez hoje o ensaio para sua primeira apresentação. Foi muito bom e ficamos muito contentes com o resultado. Tivemos a presença de Pita e Cayenne participando e tirando fotos. Estiveram presentes ao ensaio Os Leitores: Anderson, Evelin, Jéssica, Joaquim, Mariane, Rafael, Thaísa (Turma 3002), Polyana (Estagiária de Letras - UCP), Francisco e Tatiana (1006). Parabéns para todos!
sábado, 24 de abril de 2010
Mundo comemora hoje Dia da Terra( Luanda - Angola Press)
Mundo comemora hoje Dia da Terra
Luanda - O Dia Mundial da Terra assinala-se hoje, quinta-feira, numa altura em que parte da população mundial enfrenta várias situações desastrosas, tais como sismos, cheias e a desertificação.
O Dia da Terra foi institucionalizado em 1970, quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição.
É festejado anualmente em 22 de Abril e desde 1990 outros países passaram a celebrar a data.
A Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias sobre o seu “nascimento”. É o sexto corpo do Sistema Solar e terceiro planeta a partir do Sol. É ainda o quinto maior e mais massivo dos oito planetas do Sistema Solar, sendo o maior e o mais massivo dos quatro planetas rochosos. Além disso, é também o corpo celeste mais denso do Sistema Solar. Ela é também chamada de Mundo ou Planeta Azul.
A Terra tem 510,3 milhões de quilómetros quadrados de área total, e 97 porcento é composto por água (1,59 bilhões de quilómetros cúbicos). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50 porcento de água doce do planeta está situada no subsolo.
A atmosfera terrestre é calculada em cerca de 1.000 quilómetros de altura, sendo composta basicamente de nitrogénio, oxigênio, argônio e outros gases.
Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectónicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição actual dos continentes.
O ponto mais alto da Terra é o Everest, no Nepal, com 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por três grandes períodos glaciais e outros pequenos.
A população humana actual da Terra é de aproximadamente seis bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.
O equilíbrio do planeta depende da consciência que o mundo tenha da sua importância. Pois nem todos os seus recursos naturais, são renováveis.
Dia da Terra
Busca de notícias:
A propaganda no Dia da Terra
22/04/2010
Em 22 de abril de 1970, o senador norte-americano Gaylord Nelson criou o Dia do Planeta Terra. Foi o primeiro protesto de grande porte naquele país contra a poluição. A repercussão foi tamanha que ganhou outros países como adeptos a partir de 1990 e estimulou a criação de movimentos similares.
Quarenta anos depois, a causa faz cada vez mais sentido e passou a estimular setores e empresas em prol da preservação do meio-ambiente. No dia em que mais uma vez os holofotes se voltam para a sustentabilidade, o Adnews buscou relacionar com o mercado de comunicação e a forma como ele contribui para o tema.
Diversos setores vêm tentando se comunicar com a sustentabilidade, e o mercado publicitário é um dos que ajuda a apresentar o assunto à sociedade. Para Guto Araki, diretor de criação da agência Fluor, as agências poderiam “começar a valorizar profissionais que tivessem esse tipo de trabalho na pasta”, o que ajudaria o mercado a se movimentar nesse sentido. Porém, ele diz acreditar “que o problema maior de um suposto mundo autossustentável é a intenção real. Todo mundo fala, mas pouquíssimos fazem. Os que podem, acabam fazendo, mas muitas vezes não pela ideia. Fazem por dedução de impostos, ou por pura exposição.”
“Não podemos esquecer que fazer propaganda envolve dinheiro, e hoje infelizmente, vive-se uma realidade muito imediatista que não permite que as pessoas tenham tempo para nobres pensamentos. É um paradoxo. Teoricamente a propaganda correta (perfeitamente correta) não deveria usar papel nem energia, não é mesmo?”, concluiu o publicitário.
Na prática
Não basta só pensar a sustentabilidade, é preciso disseminar a ideia para que passe a existir a ação. É dessa forma que a Lew’LaraTBWA e a Leo Burnett em parceria com o Instituto Akatu promoveram duas ações pontuais sobre o consumo consciente e meio ambiente.
Um varejo de comidas estragadas foi o mote para explicar a quantidade de comida que é desperdiçada todos os dias e construções em locais absurdos (como na areia de uma praia no litoral de São Paulo, que dividiria o local em duas metades).
O criador das ações, Luis Lara, publicitário e presidente da ABAP - Associação Brasileira das Agências de Publicidade, explica a ação: “às vezes agente tem que exagerar na propaganda, exacerbar a realidade para chamar a atenção do consumidor para causas importantes como a questão do consumo consciente. E nós tivemos o privilégio de estar, voluntariamente, nesse processo liderado pelo Helio Mattar (diretor-presidente do Instituto Akatu)”.
Lara pondera o papel da publicidade na sociedade e a importância de investir em ações voltadas à sustentabilidade: “a propaganda tem o papel de educar, informar, entreter, e ela deve sim ser uma ferramenta da livre iniciativa para incentivar o consumo, mas de uma forma consciente”, disse.
Confira a ação criada o Instituto Akatu:
quinta-feira, 22 de abril de 2010
"hino" de Brasília feito pelo rapper GOG
Ouça novo "hino" de Brasília feito pelo rapper GOG
da Reportagem Local
A pedido da Folha, o rapper GOG fez um novo "hino" para a cidade, que completa 50 anos hoje. O rapper, que é de Brasília, chamou a música de "Outros 50!".
Leia abaixo a letra de "Outros 50!"
Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'
1
Da esquadra de Cabral ao sonho de Dom Bosco
Muito suor escorreu do nosso rosto
Poucas alegrias, muitas decepções
O conceito de Nação desconhecia corações
2
Sempre aguerridos, empurrados das encostas
Perseguidos, agredidos,
chibatadas nas costas
Bravos Brasileiros, errantes Bandeirantes
Essa versão da história nunca foi cantada antes
3
Na corrida pelo ouro estupros e mutilações
Os heróis tão exaltados, descobri, são os vilões
Vamos, sejamos francos!
A saga de Brasília até aqui difere quanto?
4
No Planalto Central vive-se uma epopeia
Na Cidade Livre escreve-se a odisseia
História sem a garantia de final feliz
A Capital da Esperança principal atriz
Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'
Brasília, Outros 50! - 2ª Parte
60.000 mil Guerreiros trabalhando febrilmente
Sob olhar de Arquitetos e do próprio Presidente
O Novo Eldorado dia a dia sendo erguido
Calendário rigoroso deveria ser cumprido
2
Eram anos 60, Che líder Cubano
Pensamento que assustava o Bloco Americano
A consequência veio bem cruel, devastadora
Canhões nas ruas, linha dura, força repressora
3
A Capital calada, a arte, o livro, a imprensa, a fala
Xambioá refúgio da Guerrilha do Araguaia
O Brasil resiste não se curva à mordaça
Na UnB a 'Veraneio Vascaína' caça
4
Música, amor e raça, abaixo a repressão
Canção, politizado refrão, rebelião
Durou 21 anos, resistência e vitória
Brasília foi cenário, mesmo nova tem história
Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'
Brasília, outros 50! - 3ª Parte
O rock, o hip hop inovam os traços da cidade
Uma legião urbana se identifica, multiplica, aplaude
Em 90 tem estreia: eleições diretas
Satélites brotam gigantescas, incompletas
2
A GEB na Pacheco, PM na Novacap
Chegaram atirando os autores dos massacres
Ponte JK, Metrô, faturas nas alturas
O acabamento consumiu bem mais que as estruturas
3
O Santuário dos Pajés, a plantação silvestre
A especulação derruba pra erguer o Noroeste
A cor da pele é o tema, na audiência a cena
O senador falou que a mãe do negro é que é o problema
4
Quase três milhões pelo DF e Entorno
Gente resistente a propina e suborno
Levantamos paredes, sofremos nos canteiros
Candangos construíram o lar dos Pioneiros
5
Brasília obra épica, Portinari retratou nos quadros
Retirantes deram vida ao infinito descampado
Esforço supremo, sufoco, pouco recompensados
Cômodos alugados, locais afastados
6
Distantes do Lago, da Catedral, Eixo Monumental
Sem Cinema, Teatro, Recesso, Apoio cultural
Sim, o passe ivre é direito fundamental
O país que agita na bandeira ordem e progresso
Grita: Um basta às regalias do Congresso
Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'
Ficha Técnica
Letra: GOG
Produzido por: Samuel Mota e Leozitobeats
Arranjos: Samuel Mota
Baixo: Rafael Cruz (Tico)
Scratches: DJ A
Participação Especial: Ellen Oléria
Coral: Igor Cabral, Marcos Pagani e Felipe Grillo
Técnico de Gravação: Felipe Grillo
Técnico de Mixagem: Samuel Mota
Técnico de Masterização: Marcos Pagani
Direção Artística: GOG e Richelmy Oliveira
Direção Geral: GOG
Organização de Projetos: Eduardo Bustamante(PESO)
Contato: www.gograpnacional.com.br
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Comissão da Câmara vai acompanhar intervenção.
ROGÉRIO TOSTA
Redação Tribuna
A Câmara Municipal terá uma comissão especial para acompanhar e fiscalizar todas as ações da intervenção. A comissão será formada por Roberto Naval, Wagner Silva, Paulo Igor e Marcelo Motorista. Segundo o presidente Bernardo Rossi, “de todos os relatórios produzidos pelos interventores, uma cópia terá que ser encaminhada para a comissão”.
Rossi sugere ainda que a medida enérgica adotada pelo prefeito Paulo Mustrangi para melhorias no setor de transportes deve se estender a outras áreas. “O prefeito demonstrou muita coragem com essa decisão enérgica. É importante que ele tenha essa mesma disposição para enfrentar também os desafios em outras áreas, como a Saúde, por exemplo”, finalizou.
O vereador Jorge Martins presidente da Comissão de Transportes e Trânsito da Câmara, considerou desnecessária a criação de uma nova comissão, já que existe uma específica para tratar do assunto. Ele considerou positiva a iniciativa do prefeito Paulo Mustrangi, mas ressaltou que é resultado das ações do Poder Legislativo, que desde o ano passado vem debatendo o assunto e cobrando da Prefeitura e da CPTrans uma atitude mais séria para melhorar o transporte público na cidade. O presidente da Câmara apresentou a mesma colocação, frisando que depois de muitas cobranças o prefeito “bateu na mesa e tomou uma atitude, atendendo reivindicação da população e dos vereadores”. Rossi ressaltou ainda que neste momento o prefeito tem nas suas mãos a responsabilidade de fazer o serviço destas três empresas melhorar “ou piorar. Vamos apoiar e ajudar a conduzir todo o processo”.
O vereador Wagner Silva, frisou que esta é a primeira medida e alertou as empresas que não sofreram intervenção para que cumpram o contrato.
Intervenção nas empresas de ônibus de Pedtrópolis
Paralisação é rejeitada pelos rodoviários
JAQUELINE RIBEIRO
Redação Tribuna
Na tentativa de tumultuar o processo de intervenção da Prefeitura nas empresas de ônibus, folhetos foram distribuídos ontem pela manhã nas proximidades da garagem das empresas, ventilando a possibilidade de uma suposta paralisação dos rodoviários à tarde. Os panfletos geraram dúvidas entre os funcionários das empresas e deixaram apreensiva a população, que durante horas conviveu com o clima de insegurança sem saber se poderia ou não contar com o transporte coletivo na volta para casa no fim do dia. Durante todo o dia de ontem, a redação da Tribuna recebeu dezenas de ligações de usuários do transporte coletivo preocupados diante dos comentários de uma possível paralisação dos ônibus após às 16h. No horário marcado, no entanto, ônibus de todas as empresas responsáveis pelo transporte coletivo na cidade circularam normalmente. F O folheto, que não foi assinado por nenhuma entidade, movimento ou grupo, lembrava um incidente ocorrido às vésperas das eleições em 2004, bem como um conflito recente entre rodoviários e o presidente da CPTrans, Orlindo Pozzato. O comunicado informava que em sinal de protesto os rodoviários fariam uma paralisação às 16h, para que o prefeito demitisse o presidente da CPTrans do cargo, e ameaçava a prefeitura com a possibilidade de paralisações constantes.F Questionado sobre o panfleto, o Sindicato dos Rodoviários disse que não aprova este tipo de movimento. “Esse tipo de manifestação anônima não é aprovada pelo sindicato. Na terça-feira da semana passada, estivemos na Prefeitura para conversar sobre esse problema que houve entre o Pozzato e um motorista. Somos a favor dos rodoviários, mas totalmente contrários a esse tipo de movimento anônimo. Não estamos sabendo nada sobre esse assunto de paralisação”, disse a advogada do Sindicato dos Rodoviários, Carla Machado.
Brasil é um dos países latino-americanos que mais deve crescer, diz FMI
Brasil é um dos países latino-americanos que mais deve crescer, diz FMI
Publicidade
da Reportagem Local (Folha On Line)
O Brasil deve ter um dos crescimentos mais vigorosos entre os países na região da América Latina e Caribe, de acordo com projeções divulgadas nesta quarta-feira pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), em seu relatório "World Economic Outlook" (Panorama Econômico Mundial).
Os especialistas do Fundo estimam um crescimento do PIB (soma das riquezas do país) de 5,5% neste ano. Entre os chamados Brics (grupo de potências emergentes), o país perde para a China (projeção de 10%) e Índia (8,8% de crescimento previsto), mas supera a Rússia (4%).
FMI vê Brasil mais perto de "ponto de virada" na economia
FMI melhora projeções, mas ainda vê riscos para recuperação global
Pensata de Fernando Canzian: o Brasil perde tempo
O desempenho do Brasil se mostra muito melhor em comparação com os países mais próximos geograficamente. A projeção de 5,5% está acima do crescimento médio esperado para a América do Sul neste ano (4,1%, segundo os cálculos do FMI), incluindo até mesmo o México na conta.
Na comparação país a país, o crescimento brasileiro supera o desempenho das principais economias do subcontinente, como México (projeção de 4,2%), Argentina (3,5%), Colômbia (2,2%), Chile (4,7%) e o colega de Mercosul Paraguai (5,3%).
O potencial desempenho brasileiro é batido na comparação com o crescimento do Peru (previsão de 6,3%) e Uruguai (5,7%).
Arte/Folha
Entre todos os países da América Latina e Caribe para o qual o FMI divulgou projeções, o organismo somente projeta recessão para um: a Venezuela, onde se espera uma contração do PIB de 2,6%.
"Superaquecimento"
O Brasil, na visão dos especialistas do Fundo, faz parte do grupo de nações que já precisa se preocupar com o risco de um potencial "superaquecimento" da demanda doméstica e está mais próximo, portanto, de um "ponto de virada" em suas políticas de estímulo.
"Na medida em que as disparidades de produção estão se estreitando, e as pressões inflacionárias estão evoluindo em diferentes velocidades, algumas economias com regimes de meta de inflação (Brasil) parecem mais perto de um ponto de virada do que outras (Colômbia, México)", consideram os economistas do FMI, numa referência às políticas de combate aos efeitos da crise.
Os especialistas do Fundo não esclarecem, explicitamente, o que seria esse "ponto de virada". Apenas sublinham a necessidade de alguns países revisarem suas medidas de estímulo à economia concedidas no auge da crise mundial de 2008 (e 2009).
O Brasil, como muitos outros países, concedeu subsídios às empresas e reduziu as taxas básicas de juros. Em outros lugares, como os EUA e os países da Europa, grandes quantias de dinheiro foram aplicadas no sistema financeiro para impedir a quebra de bancos e a paralisia do sistema de crédito.
Na visão do FMI, esses estímulos concedidos pelos governos foram necessários para combater os efeitos da crise mundial, mas agora devem ser revistos, sob pena de gerarem outros problemas (aumento dos deficit públicos), que podem comprometer a retomada do crescimento econômico.
sábado, 17 de abril de 2010
Marina Silva e Avatar
Postado em 02/03/2010 por Marina | Categoria(s): Geral
Aviso: O texto a seguir menciona partes da história do filme Avatar de James Cameron e, por isso, pode tirar a surpresa de quem ainda não o assistiu.
Teve um momento, vendo Avatar, que me peguei levando a mão à frente para tocar a gota d´água sobre uma folha, tão linda e fresca. Do jeito que eu fazia quando andava pela floresta onde me criei, no Acre.
Lembranças
A guerreira na’vi bebendo água na folha como a gente bebia. No período seco, quando os igarapés quase desapareciam, o cipó de ambé nos fornecia água. Esse cipó é uma espécie de touceira que cai lá do alto das árvores, de quase 35 metros, e vai endurecendo conforme o tempo passa. Mas os talos mais novos, ainda macios, podem ser cortados com facilidade. Então, a gente botava uma lata embaixo, aparando as gotas, e quando voltava da coleta do látex, a lata estava cheia. Era uma água pura, cristalina, que meu pai chamava de água de cipó. E aprendíamos também que se nos perdêssemos na mata, era importante procurar cipó de ambé, para garantir a sobrevivência.
Me tocou muito ver a guerreira na’vi ensinando os segredos da mata. Veio à mente minhas andanças pela floresta com meu pai e minhas irmãs. Ele fazia um jogo pra ver quem sabia mais nomes de árvores. Quem ganhasse era dispensada, ao chegar em casa, de cortar cavaco para fazer o fogo e defumar a borracha que estávamos levando. A disputa era grande e nisso ganhávamos cada vez mais intimidade com a floresta, suas riquezas e seus riscos.
A gente aprendia a reconhecer bichos, árvores, cipós, cheiros. Catávamos a flor do maracujá bravo pra beber o néctar, abrindo com cuidado o miolinho da flor. Lá se encontrava um tiquinho de mel tão doce que às vezes dava até agonia no juízo, como costumávamos dizer.
É incrível revisitar, misturada à grandiosidade tecnológica e plástica de Avatar, a nossa própria vida, também grandiosa na sua simplicidade. Sofrida e densa, cheia de riscos, mas insubstituível em beleza e força. Éramos muito pobres, mas não passávamos fome. A floresta nos alimentava. A água corria no igarapé. Castanha, abiu, bacuri, breu, o fruto da copaiba, pama, taperebá, jatobá, jutai, todas estavam ao alcance. As resinas serviam de remédio, a casca do jatobá para fazer chá contra anemia. Folha de sororoca servia pra assar peixe e também conservar o sal. Como ele derretia com a umidade, tinha que tirar do saco e embrulhar na folha bem grande, que geralmente nasce em região de várzea. Depois amarrava com imbira e deixava pendurado no alto do fumeiro para que o calor mantivesse o sal em boas condições. Aprendi também com meu pai e meu tio a identificar as folhas venenosas que podiam matar só de usá-las para fazer os cones com que bebíamos água na mata.
Ficção e realidade
O filme foi um passeio interno por tudo isso. Chorei diversas vezes e um dos momentos mais fortes foi quando derrubam a grande árvore. Era a derrubada de um mundo, com tudo o que nele fazia sentido. E enquanto cai o mundo, cai também a confiança entre os diferentes, quando o personagem principal se confessa um agente infiltrado para descobrir as vulnerabilidades dos na’vi. E, em seguida, a grande beleza da cena em que, para ser novamente aceito no grupo, tem a coragem de fazer algo fora do comum, montando o pássaro que só o ancestral da tribo tinha montado, num ato simbólico de assunção plena de sua nova identidade.
O filme também me remeteu ao aprendizado ao contrário, quando fui para a cidade e comecei a aprender os códigos daquele mundo tão estranho para mim. Ali fui conduzida por pessoas que me ensinaram tudo, me apontaram as belezas e os riscos. E também enfrentei, junto com eles, o mal e a violência da destruição.
Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre. Principalmente quando, a partir da década de 70 do século passado, transformaram extensas áreas da Amazônia em fazendas, expulsando pessoas e comunidades, queimando casas, matando índios e seringueiros. A arrasadora chegada do “progresso” ao Acre seguiu, de certa forma, a mesma narrativa do filme. Nossa história, nossa forma de vida, nosso conhecimento, nossas lendas e mitos, nada disso tinha valor para quem chegava disposto a derrubar a mata, concentrar a propriedade da terra, cercar, plantar capim e criar boi. Para eles era “lógico” tirar do caminho quem ousava se contrapor. Os empates, a resistência, a luta quase kamikaze para defender a floresta, usando os próprios corpos como escudos, revi internamente tudo isso enquanto assistia Avatar.
A ficção dialoga muito profundamente com a realidade. Seres humanos, sem conhecimento sensível do que é a natureza, chegam destruindo tudo em nome de um resultado imediato, com toda a virulência de quem não atribui nenhum valor àquilo que está fora da fronteira estreita do seu interesse imediato. No filme, como o valor em questão era a riqueza do minério, a floresta em si, com toda aquela conectividade, toda a impressionante integração entre energias e formas de vida, não vale nada para os invasores. Pior, é um estorvo, uma contingência desagradável a ser superada.
Síndrome do invasor
Encontrei na tela, em 3D e muita beleza plástica e criatividade, um laço profundo e emocionante com a nossa saga no Acre, com Chico Mendes. E percebi que, assim como no filme, éramos considerados praticamente alienígenas, não humanos, não portadores de direitos e interesses diante dos que chegavam para ocupar nosso espaço.
É uma visão tão arrogante, tão ciosa da exclusividade do seu saber, que tudo o mais é tido como desimportante e, consequentemente, não deve ser levado em conta. É como se se pudesse, por um ato de vontade e comando, anular a própria realidade. Como se o que está no lugar que se transformou em seu objeto de desejo, fosse uma anomalia, um exotismo, uma excrescência menor.
E, afinal, essa arrogância vem da ignorância e da falta de instrumentos e linguagem para apreender a riqueza da diferença e extrair dela algum significado relevante e agregador de valor. Numa inversão trágica, a diferença é vista apenas como argumento para subjugar, para estabelecer autoritariamente uma auto-definida superioridade. Poderíamos chamar tudo isso de síndrome do invasor, cujo principal sintoma é a convicção cega e ensandecida, movida a delírios de poder de mando e poder monetário, de ser o centro do mundo.
No Acre nos deparamos com muitos que viam nossos argumentos como sinônimo de crendices, superstição. Coisa de gente preguiçosa que seria “curada” pelo suposto progresso de que eles se achavam portadores. Por outro lado, também chegaram muitos forasteiros que, tal como a cientista de Avatar e o grupo que a seguiu, compreenderam que nosso modo de vida e a conservação da floresta eram uma forma de conhecimento que poderia interagir com o que havia de mais avançado no universo da tecnologia, da pesquisa acadêmica e das propostas políticas de mudanças no modelo de desenvolvimento que eram formuladas em todo o mundo. Com eles, trocamos códigos culturais, aprendemos e ensinamos.
Avatar nos leva a tomar partido
Fiquei muito impressionada como esse processo está impregnado no personagem principal de Avatar. Ele se angustia por não saber mais quem é, e só recupera sua integridade e identidade real quando começa a se colocar no lugar do outro e ver de maneira nova o que antes lhe parecia tão certo e incontestável. Sua perspectiva mudou quando viu a realidade a partir do olhar e dos sentimentos do outro, fazendo com que a simbiose presente no avatar, destinado a operar a assimilação e subjugação dos diferentes, se transformasse num poderoso instrumento para ajudá-los a resistir à destruição.
Pode-se até ver no filme um fio condutor banal, uma história de Romeu e Julieta intergalática. Não creio que isso seja o mais importante. Se os argumentos não são tão densos, a densidade é complementada pela imagem poderosa e envolvente, pelo lúdico e a simplicidade da fala. Se houvesse uma saturação de fala, de conteúdos, creio que perderia muito. A força está em, de certa maneira, nos levar a sermos avatares também e a tomar partido, não só ao estilo do Bem contra o Mal, mas em favor da beleza, da inventividade, da sobrevivência de lógicas de vida que saiam da corrente hegemônica e proclamem valores para além do cálculo material que justifica e considera normais a escravidão e a destruição dos semelhantes e da natureza.
Achei meu “povo”
E, se nada mais tenho a dizer sobre Avatar, quero confessar que aquele povo na’vi tão magrinho e tão bonito foi para mim um alento. Quando fiquei muito magra, na adolescência, depois de várias malárias e hepatite, me considerava estranha diante do padrão de beleza que era o das meninas de pernas mais grossas, mais encorpadas. Sofria por ser magrinha demais, sem muitos atributos. Agora tenho a divertida sensação de que, finalmente, achei o meu “povo”, ainda que um pouco tarde. Houvesse os navi na minha adolescência e, finalmente, eu teria encontrado o meio onde minhas medidas seriam consideradas perfeitamente normais.
aliança de cidadãos por um Brasil democrático e sustentável
Uma mensagem a todos os membros de MOVIMENTO MARINA SILVA
Um novo jeito de fazer política foi o tema do primeiro encontro do Movimento com Marina Silva neste último sábado em Belo Horizonte. Com a participação de mais de 400 pessoas no auditório da Faculdade de Direito da Escola Superior Dom Helder Camara, Marina respondeu ao conjunto de perguntas feitas pel@s participantes do movimento com a mediação de Eduardo Rombauer. Em tom informal Marina expôs suas idéias sobre política enfatizando os desafios contemporâneos para construirmos um outro modelo de desenvolvimento. Citando Edgard Morin e Leonardo Boff, Marina falou da importância política das amplas alianças que se formam entre pessoas comprometidas em comunidades de pensamento e destino. São estas alianças orientadas com visões estratégicas e generosas com as gerações futuras que irão construir uma outra forma de fazer política de maneira multicêntrica e colaborativa. Ao escutar a
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Manuel Bandeira e Petrópolis.
Olimpíada de Língua Portuguesa
Olimpíada de Língua
Portuguesa Escrevendo
o Futuro
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo
Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do
Cenpec – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária,
desenvolve ações de formação de professores, com o objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento e aprimoramento do ensino da escrita. Uma das
estratégias é a realização de um concurso de produção de textos que premia
poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião elaborados por alunos
de escolas públicas de todo o país.
Em 2010, poderão participar do concurso professores e alunos do 5º ano (4ª série) do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
Participe e ajude seus alunos a descobrir a força que a escrita tem.
Saiba mais!
Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 20H. Aos sábados, das 10 às 16H.
Ou acesse os sites: MEC, Fundação Itaú Social, CENPEC.
Durante os debates surgiram muitas ideias. O Júnior lembrou da discriminação que hoje, em dia, acontece em relação àqueles que os alunos chamam de CDF. A Jocélia comentou sobre um aluno que sofreu agressão, em uma escola da cidade, porque tinha menos idade que os outros de sua turma. Os debates foram animados e os primeiros textos começam a ser produzidos. A importância da argumentação e do diálogo já foi levantada.
A turma 3002 terminou de assistir ao filme "O Contador de Histórias". Agora as duas turmas já assistiram aos "Escritores da Liberdade" e ao "Contador de Histórias". Ambos têm tudo a ver com o tema "valorização do ser humano", que aliás foi bem abordado no texto de Martha Medeiros, "Em memória de José Mindlin", que lemos em sala. Martha, em sua crônica semanal da Revista de Domingo do Globo, há semanas atrás, comentara sobre o filme e o livro que contam a história da personagem "Preciosa".
Agora nós vamos continuar lendo, vendo filmes, organizando debates e produzindo os nossos textos sobre o lugar onde moramos. É a hora dos nossos artigos de opinião. Mãos à obra!!!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Instituto Roberto Costa
Roberto Andrade da Costa nasceu em Petrópolis em 1908. Criou a técnica para produção dos Nosódios Vivos na década de 70. Sua fama chegou ao auge quando foi publicado nos Anais Franceses de Homeopatia o trabalho "Emploi de Biotherapiques dans le Traitement de Souris Infectées par Trypanosoma Cruzi, resultats préliminaires" que mostrou que camundongos tratados com o Nosódios Trypanossoma Cruzy 30DH não desenvolveram a Doença de Chagas. Roberto Costa faleceu em 1997. Em Petrópolis foi construido em 2003 o Memorial Roberto Costa no centro - histórico da cidade, a área mais nobre da cidade Imperial, depois de pareceres favoráveis do Instituto Histórico de Petrópolis - IHP e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN do Ministério da Cultura. Roberto Costa, com seus nosódios vivos, é considerado o Albert Sabin da Homeopatia.
Dr Roberto Costa, criou o CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS HOMEOPÁTICAS DE PETRÓPOLIS - CEPEHP, fundado em 1981, com o objetivo de divulgar os nosódios através de práticas de ensino, pesquisa e produção dos medicamentos.
Em 1999 Dr Carlos Lyrio, ex-aluno e seguidor do Dr Roberto Costa, criou o INSTITUTO ROBERTO COSTA - IRC
com o objetivo de redimensionar o trabalho de Roberto Costa através da incorporação ao legado científico de novas tecnologias capazes de atender às demandas sociais dos novos paradigmas emergentes na área de saúde, do qual é o atual presidente.
Hahneman e a homeopatia
Dr. Nicolau Machado Caivano
A Homeopatia constitui um traço de união entre a medicina Hipocrática e a contemporânea.
Nascido em 10 de Abril de 1755 em Saxe, Meissen, Samuel Hahneman defende sua Tese de Doutoramento em 10 de Agosto de 1779 em Erlangen.
Exerce inicialmente em Hettstedt, em 1780 e depois em Dessau. Em 1784, encontra-se em Dresden, onde entrevista-se com Lavoisier que está revolucionando a Química.
Depois de ter vivido 4 anos atormentado por escrúpulos, angústias, crises de desespero, ele parte para Leipzig, em 1789 onde ele decide não mais exercer a Medicina tal como lhe ensinaram. Para assegurar sua subsistência ele torna-se tradutor cientifico. Nessa ocasião ele refugia-se no estudo de autores antigos: Hipócrates, os árabes, Paracelso, e mais próximo dele, Van Helmont, Stahl, Haller.
Entretanto, o individualismo e liberdade na observação geral das leis naturais conduzem a uma segunda renascença.
A esta revolução, Hahneman traz o episódio terapêutico. Contemporâneo de Lavoisier, de Jenner, de Bichat, de Laennec, de Beethoven, de Goethe, ele tem 34 anos em 1789. Terapeuta antes de tudo ele sofre profundamente com sua impotência para tratar os doentes.
Em 1790, com 35 anos, em Stoetteritz, traduzindo a "Matéria Médica de Cullen" ele ficou chocado com as propriedades da Quinina e pelas EXPLICAÇÕES incoerentes que ali encontrou . Nesse momento decide experimentar a ação desta substância nele mesmo . Com esse fim , ele toma durante vários dias fortes doses de China e logo os sintomas de um estado febril intermitente idêntico ao das febres que são curadas por essa mesma substância aparecem . Ele então escreve na margem de seu exemplar: "As substâncias que provocam uma espécie de febre cortam as diversas variedades de febre intermitente" . Ele renova a experiência nele mesmo, experimentando desta vez o Mercúrio, a Belladona e o Digital. Constatando sempre uma resposta concordante, ele verifica a antiga "Lei da Semelhança".
Em 1796 ele cria a Homeopatia.
Hahneman em 1810, publicou o Manuscrito da Doutrina Homeopática: "O Organon da Arte de Curar ", onde expoe com a Doutrina suas CONCEPÇÕES gerais da vida, da saúde e da doença sob a epígrafe "Aude Sapere" ( A Força Vital ). Esta época muito fecunda viu nascer também todas as grandes patogenesias contidas na "Matéria Médica Pura" com a ajuda de cientistas que foram também os primeiros discípulos: Staff, Gross, Hartmann, Hornbeng, Langhammer, Wislicenus, e os dois irmãos Ruckert.
Hahneman é, então professor da Universidade de Leipzig, onde suas conferências lotam as salas e a exposição da Doutrina degenera freqüentemente em ataques radicais contra os clássicos provocando o escândalo e a hostilidade da Faculdade.
Com 66 anos Hahneman bate em retirada diante da horda de seus inimigos, deixando Leipizig e se instala em Koethen. Ele encontra um meio de reacender, pela introdução de altas DILUIÇÕES, as DISCUSSÕES que tinham se acalmado e também de cansar seu maior aliado, Hufeland, professor da Faculdade de Berlim.
Em 1825, surgiu o "Tratado das Doenças Crônicas", sua obra mais contestada, trazendo o papel dos "Miasmas", Psora, Sífilis e fornecendo a explicação da cronicidade.
Hahneman trata doentes vindos de toda Europa, mas sua vida não é serena; pois morrem sua esposa e quatro de suas filhas, perdendo também o contacto com seu único filho.
Em junho 1835, Hahneman casa-se com Marie-Melanie D'Hervilly; sendo que esta jovem e distinta parisiense literalmente retira - e o conduz a Paris.
Ele tenta levar consigo seu amigo Boenninghausen, um dos raros amigos que lhe permanece fiel até a morte.
Hahneman obtém um sucesso fantástico em Paris. Sua presença fornece um grande impulso à Homeopatia que já se encontra bem representada na França pelo Conde de Guidi.
A Academia de Medicina, contrariada, solicita a Guizot, então Ministro, que impeça Hahneman de exercer a Medicina, obtendo a famosa resposta: "Hahneman é um sábio de grande mérito. A ciência deve ser livre a todos. Se a Homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor útil, ela cairá por si mesma. Se ao contrário, ela for um progresso, se espalhará a despeito de suas medidas de prevenção e a Academia deve assim desejar, antes de tudo, pois é sua missão avançar a ciência e encorajar as descobertas".
Em 2 de julho de 1843 com a idade de 88 anos, Hahneman morre de "Bronquite". Seus restos mortais jazem no Cemitério de Pere Lachaise.
domingo, 11 de abril de 2010
Analfabetismo funcional
Analfabetismo funcional atinge 28% da população brasileira, aponta indicador
Amanda Cieglinski/Agência Brasil
Brasília – Cerca de 28% da população ainda podem ser classificados como analfabetos funcionais, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. Essas são algumas informações apontas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2009, divulgado hoje (2). O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental (ONG) Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM).
O Inaf mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64 anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se encaixam nas duas primeiras categorias.
Os dados apontam que houve uma melhora no índice de analfabetismo funcional. O Brasil tinha, em 2007, 34% de pessoas nessa condição, sendo que 9% eram considerados analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita. Em 2009, o percentual de analfabetos funcionais caiu para 28% – 21% possuem nível de alfabetização rudimentar e 7% são analfabetos.
Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos.
O estudo do IPM mostra ainda que ir à escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.
Teólogo é censurado em palestra na UCP (Diário de Petrópolis)
Isso mostra a saúde mental dessa instituição:
Gustavo Melquiades
O teólogo e filósofo Leonardo Boff foi vetado de proferir de uma palestra que aconteceria na II Conferência Municipal de Saúde Mental, que começou na manhã de ontem na Universidade Católica de Petrópolis (UCP). O veto teria partido do bispo Dom Filippo Santoro, chanceler da universidade. Em nota enviada ao “Diário”, a assessoria de imprensa do bispo informou que o veto partiu da reitoria. Esta, não se pronunciou.
Leonardo Boff, que é doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), explicou que em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro “Igreja: Carisma e Poder”, foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa das Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso” e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades. Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo.
Boff disse que novamente voltou a sofrer censura e represália, pois o bispo Dom Filippo Santoro teria impedido que ele ministrasse uma palestra durante a Conferencia Municipal de Saúde Mental, onde abordaria o tema “O cuidado em Saúde”. “O tema não tem nada a ver com a religião”, explicou. Ele acusou o bispo de cometer um atentado contra os direitos humanos e de ofender a comunidade médica que se deslocou de diversas cidades para ouvir as suas palavras. “Sou ouvido sem veto em várias cidades no mundo e nunca fui proibido de falar”, continuou. Leonardo Boff continuou dizendo que o bispo é conservador e não aceita e nem exerce a democracia.
O teólogo e filósofo explicou também que foi chamado há uma semana, pela Secretaria de Saúde, para proferir uma palestra durante a conferência. “Na quarta-feira foi informado que não participaria mais do evento”, relatou.
O convite da conferência chegou a ser impresso e distribuído com o nome do teólogo e filósofo Leonardo Boff riscado com caneta.
Em e-mail enviado ao “Diário”, a assessoria de comunicação da Diocese de Petrópolis informou que “o impedimento para que o teólogo e escritor Leonardo Boff fizesse uma palestra na Conferência Municipal de Saúde Mental, realizada no dia de hoje (9 de abril) na Universidade Católica de Petrópolis (UCP), não partiu do bispo diocesano, mais foi uma decisão da reitoria da UCP”.
A professora e coordenadora dos assuntos comunitários da UCP, Josília Fassbender, explicou que a decisão do veto ao Leonardo Boff partiu da Secretaria de Saúde. Até o fechamento desta edição a reitoria da universidade não se pronunciou.
Em 1993, Leonardo Boff prestou concurso e foi aprovado como professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).
É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.
Aparecida Barbosa lamenta ausência de Leonardo Boff
A secretária de saúde, Aparecida Barbosa, lamentou o não comparecimento do palestrante Leonardo Boff. “O teólogo Leonardo Boff alterou sua agenda para estar aqui conosco e proferir sua palestra, mas diante de contratempos, ele (Leonardo) não pode comparecer. A Secretaria de Saúde lamenta o fato e ressalta que em uma próxima oportunidade, Leonardo Boff estará conosco”.
CDDH coloca Boff a disposição para novo evento
Representantes do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) também ressaltaram a ausência do teólogo e lembraram que o mesmo receberá a Medalha Tiradentes no próximo dia 16, na sede da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Silvio Munari, representante do CDDH, disse que foi à conferencia para garantir que fosse feito o esclarecimento do não comparecimento de Leonardo Boff e disse ainda que o teólogo está disposto a palestrar em uma outra ocasião. “Convidamos ao público para assistir ao recebimento da medalha na Alerj”, completou.
Mais de 300 pessoas na conferência
De acordo com a comissão organizadora, mais de 300 pessoas compareceram a II Conferência Municipal de Saúde Mental, realizada no salão nobre da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Representantes do governo municipal, prestadores de serviços de saúde, organizações não governamentais e demais pessoas ligadas aos programas de saúde mental na cidade estiveram presentes ao evento.
O objetivo do encontro foi elaborar propostas e ações concretas para o setor, além de traçar uma análise sobre a situação da saúde mental no município. Com esses dados, será confeccionado um relatório que será entregue junto com a lista dos Delegados Municipais eleitos à etapa estadual.
O tema central da conferência foi “A gestão do cuidado na Intersetorialidade” tendo com eixos temáticos: Direitos Humanos e Cidadania; Conquista e Desafios para consolidação da rede de cuidado e Recursos Humanos, qualificação e condições de trabalho.
Comentário do blog: Vergonha!!! Isso mostra o nível de "saúde mental" dessa instituição. Em pleno século XXI, servindo-se desse tipo de expediente, é um absurdo! Enquanto Leonardo Boff contribui para a democratização do saber e para a expansão do conhecimento, essa instituição contribui para a ignorância e o obscurantismo. Isso explica muitas coisas que vergonhosamente ainda persistem e mantêm o atraso em nossa cidade.
sábado, 10 de abril de 2010
UCP censura Leonardo Boff
sylvio costa filho
MUDARAM OS VALORES... VENHA SER UM PROFESSOR
A ilustração acima representa bem a triste situação na qual a educação, e seus profissionais, nós professores, nos encontramos. Os valores são outros, mudaram completamente...
Reparem bem o semblante do estudante a da professora em ambas as ilustrações e comparem como mudou, como se inverteram.
A educação está em crise e nós professores estamos ficando cada vez mais órfãos e reféns deste novo “sistema educacional” no qual o professor está deixando de ser um dos principais agentes no educar da sociedade.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Aos meus alunos
a flor e o sumo
dos galhos do mundo
na árvore da vida.
Vocês são o rumo
da estrada do sonho
no sol do futuro
no sopro da brisa.
Eu sou o jardineiro
que tento ajudar
a árvore a crescer
e o caminho a florir.
Postado por BLOG DO SYLVIO
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O QUE VOCÊ ESPERA DO PREFEITO E DOS VEREADORES?
Enchente e política (ALEMG)
Você discute com os vizinhos, defende suas sugestões e acata as melhores idéias. Aí, então, o grupo desvia o trânsito de uma rua para facilitar o tráfego, ajuda famílias desabrigadas, transporta vítimas...
Passada a enchente, é hora de descobrir as causas da tragédia. O que está por trás do problema, além, é claro, dos fatores naturais?
O clima mudou muito, em várias partes do mundo, nas últimas décadas. Em parte, isso se deve aos desequilíbrios gerados pelo homem: poluição, desmatamento, transformação de algumas áreas em desertos pela exploração irracional da terra, etc.
No Brasil, as grandes cidades são cada vez mais procuradas por pessoas que acreditam estar nelas a realização de seus sonhos de uma vida mais digna. E o que encontram sempre é cidades lotadas, ocupadas desordenadamente. Em parte, isso ocorre devido à inexistência de leis adequadas que regulem a ocupação dos centros urbanos, ou em razão de seu descumprimento.
O desmatamento das encostas, no campo ou na cidade, leva à destruição do solo, acumulação de terra, pedras e outros materiais nos leitos dos rios, queda de barreiras, desabamentos, etc.
As deficiências da limpeza urbana, os defeitos estruturais da rede pluvial e o armazenamento inadequado do lixo dificultam o escoamento e agravam os riscos de enchente.
A falta de saneamento faz com que os efeitos da enchente sejam ainda mais perigosos. Basta imaginar o transbordamento de um esgoto a céu aberto...
Todos esses fatores contribuem para que aconteça uma enchente e agravam os seus efeitos. Alguns deles podem ser evitados pela sua ação direta. Outros pela sua participação ativa na discussão das soluções. Afinal, existem lugares do mundo em que o trabalho do homem conseguiu provar que até o deserto é fértil. E é muito bom quando a gente se descobre dono do próprio destino. Ou, pelo menos, quando a gente luta por isso.
O analfabeto político
Acho importante todos participarem...
(Bertolt Brecht)
Educação para a cidadania (legislativo de MG)
Onde há gente, há política. Toda comunidade - local, regional ou nacional - é organizada em torno de objetivos.
Nascemos em uma sociedade politicamente organizada, que dá a impressão de ter sempre existido. Talvez por isso a gente não pare para pensar no porquê e no para quê vivemos no meio dela.
Educação e cidadania (alemg)
Fazemos política em casa, ao diminuirmos os gastos com energia elétrica; na escola, convencendo o colega bagunceiro de que está incomodando o resto da turma; no trabalho quando procuramos fazer uma divisão mais justa de tarefas..
Não há motivos para descrer na política, mas, sim, nos maus políticos. O cidadão que se omite transfere a outros seu direito de atuar politicamente.
A política de hoje não é como a das antigas cidades gregas, onde os assuntos importantes eram discutidos em praça pública, com a participação de todos os cidadãos.
Na casa da Poesia
fugi para o teu oásis.
Visitei teus aposentos
em hora em que não estavas.
Mas senti o teu perfume
em teus rastros pela casa.
Pairava em tudo uma calma
e a alma da paz sussurrava.
Pensei em deixar-te um bilhete,
mas me contive e saí.
Daí só levei o silêncio
e a brisa definitiva
que me devolveu a vida.
sylvio 6/o4/2010
aproveito aqui para dar o endereço do meu blog particular: letrasdosylvio.blogspot.com
lá coloco alguns textos meus, artigos sobre literatura, política, filosofia etc.
Apareçam! Um grande abraço do Sylvio.
Universidade pública para Petrópolis!
UNIVERSIDADE PÚBLICA JÁ!!!
Chuvas, solidariedade e prevenção...
Sylvio Costa Filho